Blimunda
«Após um primeiro arranque», a revista literária da Fundação José Saramago ressurge com o nome de Blimunda.
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«Após um primeiro arranque», a revista literária da Fundação José Saramago ressurge com o nome de Blimunda.
A nova revista universitária dedicada ao universo pessoano é apresentada na próxima quinta-feira, às 18h30, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, pelos seus dois diretores: Jerónimo Pizarro e Onésimo Teotónio Almeida. Editada pelo Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, o Centro de Estudos Portugueses da Universiteit Utrecht e pelo Departamento de Humanidades e Literatura da Universidad de los Andes (onde existe uma Cátedra do Instituto Camões, a Cátedra Fernando Pessoa), a «Pessoa Plural acolhe propostas de publicação de investigadores de todos os países e nacionalidades, interessados pela vida e a obra de Fernando Pessoa, pela dos seus contemporâneos e pela edição de autógrafos modernos. Para além de artigos, sujeitos a arbitragem científica, a revista publica igualmente entrevistas e recensões críticas, mas somente as que forem directamente pedidas pela direcção. Os números editados de Pessoa Plural estarão disponíveis em linha e terão uma secção dedicada à apresentação de textos inéditos ou redescobertos».
Eduardo Pitta assinala (e bem) o lançamento do primeiro número da «revista de literaturas ibéricas».
Dwight Garner (New York Times) analisa o primeiro número da Paris Review editado por Lorin Stein.
Título da nova revista científica e de criação artística que o Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa das Universidades de Lisboa pretende lançar todos os semestres em parceira com a Gradiva. Com direcção de Miguel Real e Beata Cieszynska, «é uma das iniciativas de um projecto mais vasto», apoiado pela CPLP, «aberta à participação de articulistas nacionais e estrangeiros, contando com o sistema de referees». Mais informações aqui.
Uma revista literária (já com 12 números) distribuída em formato pdf. Vale a pena.
Textos de Jonathan Franzen, Reginald Gibbons, Yiyun Li, Sana Krasikov, Carolyn Parkhurst, Junot Díaz, Dave Eggers ou Jeffrey Yang no número de Primavera da revista eñe.
Diz quem a lê que é «excelente». A edição de Março está on-line.
Na mais recente edição desta revista digital brasileira, Zaira Mahmud faz cinco perguntas ao poeta Gastão Cruz, Luis Maffei, poeta e professor de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense, escreve sobre o último romance de José Saramago e Fábio Santana Pessanha entra em «diálogo com a casa de Maria Gabriela Llansol».
«Em detrimento de Deus, um argumento central de Caim é a pouca bondade do “senhor”. Num diálogo baseado nas tormentas impostas a Job, diz Caim: “O senhor não ouve, o senhor é surdo, por toda a parte se lhe levantam súplicas, são pobre, infelizes, desgraçados, todos a implorar o remédio que o mundo lhes negou, e o senhor vira-lhes as costas, começou por fazer uma aliança com os hebreus e agora fez um pacto com o diabo, para isso não valia e pena haver deus” (p. 136). O argumento antidivino baseado na indiferença ou no abandono não dá conta da simbologia de Deus, pois exige uma sua monocondição, e volto à pobreza dos debates que cercaram o lançamento desse romance: os que defenderam a liberdade de expressão de Saramago talvez não tenham notado que uma instância, hoje tão ou mais poderosa que a Igreja, o mercado, torna desnecessária qualquer defesa da liberdade de expressão de Saramago; os que atacaram o autor, especialmente os religiosos convictos, talvez não tenham notado que ele se esqueceu de algo que seria bastante mais problemático que uma inversão de papéis. A culpa pode ser do Herberto Helder porque, na poesia assinada por esse nome, Deus é muitas coisas, desde opressão até liberdade, chegando a ser, num poema recente, maravilha tecnológica: “o vídeo funciona,/ água para trás, crua, das minas,/ tu próprio crias pêso e leveza, luz própria,/ (…) / o mundo nasce do vídeo, o caos do mundo, beltà, jubilação, abalo,/ que Deus funciona em sua glória electrónica”. Aprendi com Herberto: Deus é digo de desobediência e escrita, de ataques e bate-bocas, portanto, ao contrário do que alguns gostam de pensar, Deus não é assim tão óbvio. Nem a literatura.»
[Luis Maffei, poeta e professor de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense]
José Mário Silva destaca o nº10 da revista de «artes e letras» editada por Eduarto Bettencourt Pinto. Disponível aqui.
Depois de quatro anos em exclusivo na web, a revista Confraria converte-se ao papel, com edição no Rio de Janeiro e em Lisboa. O número inaugural, apresentado no Brasil a 14 de Setembro, já está disponível em Portugal, mas por agora ainda só na capital (nas livrarias Poesia Incompleta, Trama, Letra Livre e Pós dos Livros). «Para além de dossiês sobre vanguardas internacionais, perfis de autores menos conhecidos e entrevistas, a revista oferece também textos críticos, filosóficos, contos e poesia, sendo cada edição ilustrada por um artista plástico convidado», lê-se no e-mail. «Neste primeiro número pode encontrar material inédito de Arnaldo Antunes, Gonzalo Rojas, Maria do Rosário Pedreira, Octávio Paz, Raimundo Carrero e E.M. de Melo e Castro.» A edição em Lisboa é coordenada por João Miguel Henriques (joao@confrariadovento.com).
Jorge Colombo volta a assinar a capa da New Yorker. Vídeo aqui.
Mais um aviso do Eduardo Coelho: a edição de Janeiro-Feveiro da revista Confraria já está on-line. Trata-se de uma publicação bimestral, sem fins lucrativos, editada pela Confraria do Vento.
Para apreciadores de micronarrativas (mas não só), eis uma revista online obrigatória.
[Via twitter José Afonso Furtado]
Eduardo Coelho chama a atenção para o segundo número da revista Serrote, do Instituto Moreira Salles, e recomenda a leitura do ensaio «O Google e o futuro dos livros», publicado na edição inaugural e disponível aqui.
Anúncio aqui.
[via twitter de José Afonso Furtado]
Regressa por «teimosia ou perseverança», o projecto criado por Manuel Hermínio Monteiro em 1986.
Os artigos de opinião publicados desde Janeiro no blogue da Booktailors estão reunidos no primeiro número da B:Mag, que pode ser descarregada aqui.