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LER

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O novo Murakami em nova viagem: as capas

  

  

Depois de ser publicado em Espanha (o primeiro país a traduzi-lo, Los años de peregrinación del chico sin color, na Tusquets), na Holanda, Roménia e na Alemanha, o novo romance de Haruki Murakami chegará no verão aos EUA e a Inglaterra a 12 de Agosto. O título: Colorless Tsukuru Tazaki and His Years of Pilgrimage. Além da capa da próxima edição inglesa, veja as capas das outras edições europeias.

Novo romance de Hélia Correia, II

Há um ano, a escritora afirmava nas páginas da LER: «A minha escrita não funciona a pedido, nasce da espera e sei que há-de surgir. Pode surgir em 2009. Vamos ver. Comparo sempre um romance a um gato. Abrimos-lhe a porta mas temos que o deixar ocupar o seu espaço na casa da escrita. Sobre esse assunto ainda não há nada de concreto. Estou aqui para servir a literatura, quando surgir o impulso se verá. São estas as minhas duas paixões: os gatos e a escrita.»

Fotografia de Pedro Loureiro

Mais viagens, agora pelo Oriente.

Aliás, Extremo-Oriente, como promete o título de Tiziano Terzani, Disse-me Um Adivinho, agora publicado pela Tinta da China.

 

Carlos Vaz Marques, o director da colecção, especialmente apaixonado pelo livro: «Depois de décadas a cobrir inúmeras guerras, tragédias e desgraças a Oriente, o escritor tomou o lugar do repórter. Terzani, voluntariamente impedido de viajar de avião durante um ano, restitui-nos um mundo infinitamente mais complexo do que o de uma modernidade em que nos deslocamos a grande velocidade, pensamos com enorme rapidez e morremos velozmente. Durante um ano percorreu o Extremo Oriente por terra, lentamente, em busca de um tempo perdido, numa viagem de sentido duplo: aquele que correspondia ao trajecto geográfico, ligando os pontos de um mapa, e o que o fez levar a cabo um percurso íntimo e de autodescoberta. Numa viagem assim, quem chega nunca é quem partiu.»

 

Mais sobre Tiziano Terzani.

O novo romance de Miguel Sousa Tavares

 
Extractos do próximo romance de Miguel Sousa Tavares, No Teu Deserto, a lançar pela Oficina do Livro no final da primeira semana de Julho:
 
 
«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»

«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»

«Parecia-me que já tínhamos vivido um bocado de vida imenso e tão forte que era só nosso e nós mesmos não falávamos disso, mas sentíamo-lo em silêncio: era como se o segredo que guardávamos fosse a própria partilha dessa sensação. E que qualquer frase, qualquer palavra, se arriscaria a quebrar esse sortilégio.»

«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
 

Apresentado como «Quase Romance», No Teu Deserto terá apenas 128 págs.

A ministra que dá que falar.

 

É esta a capa do novo livro de Miguel Real, a publicar pela Quid Novi na segunda semana de Junho. Um retrato como se segue:

«Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação; uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade  social; uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses; uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em seu redor; uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens; uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância; uma mulher que ambiciona ser Ministra.»

Tremem os corredores da Av. 5 de Outubro, parece.

'Pride and Prejudice and Zombies' será editado em Portugal pela Gailivro

A editora portuguesa garantiu os direitos de publicação de Pride and Prejudice and Zombies (Quirkbooks), versão do clássico de Jane Austen escrita por Seth Grahame-Smith, um dos três livros de ficção mais vendidos nos Estados Unidos desde Fevereiro. Segundo o El País, Hollywood prepara já a adaptação deste best-seller ao cinema.

 

Alguns capítulos disponíveis aqui.