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LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

LER no Rio de Janeiro

 

Amanhã, quarta-feira, dia 10, a partir das 14h30, João Pombeiro, diretor da LER, e Eduardo Coelho, autor da coluna «A Voz do Brasil», publicada mensalmente na revista, vão estar à conversa no Real Gabinete Português de Leitura (Rio de Janeiro). A entrada é livre e o pretexto não podia ser outro: os 25 anos da revista. O encontro servirá também para anunciar a versão digital da LER (disponível a partir de novembro), um passo essencial para ficar ainda mais próxima dos leitores brasileiros. Outros encontros estão marcados, desde logo com Ferreira Gullar, Prémio Camões 2010, e com Cleonice Berardinelli, decana dos estudos portugueses no Brasil. Mas haverá outras surpresas.

 

Os encontros da LER no Rio de Janeiro têm o apoio da TAP.

Vote na melhor capa da LER!

 

Desde José Cardoso Pires, protagonista do número de estreia da LER, em 1987, até ao mais recente diálogo entre Mario Vargas Llosa e Gilles Lipovetsky, publicado em julho, há 25 anos de revista que se medem por estas 116 capas. Agora é tempo de perguntar: qual a melhor capa ou edição destes 25 anos? Vote e a deixe a sua opinião neste blogue, na página da LER no Facebook ou no e-mail (ler@circuloleitores.pt) até ao final de setembro. No início de outubro divulgaremos a capa mais votada. 

Capa explicada por quem a fez

Uma capa ilustrada para um periódico é algo que deixou de ser usual. Raridade por raridade, e a par disso, publicações como a LER também não as há por aí. Posto assim, entre o convite que me chegou e a decisão que respondi não se passou mais tempo que o necessário para visualizar, em traços largos, uma figura saltitante e de rosto vermelho tocando com mais afinco do que talento um bombo e uma tuba ao mesmo tempo, no meu coreto mental. A este instante em estado de glória sucedeu-se a apreensão que a responsabilidade encomenda. Uma capa não é uma página de BD e uma lista de títulos não é uma arquitetura narrativa.

Discutido o conceito com o diretor João Pombeiro e Sara Figueiredo Costa, fiz um esboço, que, entre os três, se moldou e discutiu até uma versão final. A partir do mesmo, abri numa folha branca, maior do que o tamanho impresso da revista, os traços gerais da imagem (uma regra de contração que nem sempre sigo e, por vezes, inverto). Em apoio do desenho, dei alguma atenção a fotos de Enrique Vila-Matas e Antonio Tabucchi e declarei um ou outro suspiro mais delongado a Lispector, invariavelmente elegante em toda e cada foto, talento gémeo, por oposição, ao meu. Entretanto, inscrever-me na Tradição do Lápis Azul comporta o risco de me ver associado a tempos menos entusiasmantes da liberdade de expressão nacional. Na realidade, o lápis azul é um honesto pedaço de ilusionismo gráfico que tem sobrevivido a sucessivas vagas tecnológicas. Uma vez passada uma linha de tinta da china sobre o desenho azul, os traços a lápis são facilmente ignoráveis por vários métodos de reprodução, da litografia aos atuais scanners, isolando assim apenas a arte-final negra, sem o ruído de todos os traços não-eleitos. Uma espécie de iminência parda do espectro a nós visível. Uma vez feitos os scans a preto e branco do desenho e da caligrafia, igualmente feita em tinta da china sobre papel, os ficheiros foram importados para o Photoshop onde os colori unicamente com cores planas. Aliás, feitas as contas e salvo o uso excessivo de borracha, todo o processo é bastante minimal, lápis azul sem PIDE, tinta da china sem régua e Photoshop sem efeitos. Espero que gostem.

 

João Lemos, autor da capa de maio da LER.

25 anos depois, o que é ler? (III)

 

Para assinalar o Dia Mundial do Livro, revelamos o último capítulo da trilogia de testemunhos inéditos gravados durante as Correntes d'Escritas. Eduardo Sacheri, Inês Pedrosa, Margarida Vale de Gato, Helena Vasconcelos, Manuel Jorge Marmelo, Miguel Miranda e Onésimo Teotónio Almeida responderam ao desafio em ano de 25º aniversário da LER.

25 anos depois, o que é ler? (II)


 A LER convidou alguns dos autores que passaram pelas Correntes d'Escritas, entre 23 e 25 de fevereiro, para um desafio em ano de 25º aniversário. Valeria Luiselli, Pedro Vieira, Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz, João Pedro Marques, Cristina Norton, Manuel Moya e Sofia Marrecas Ferreira formam o segundo elenco de uma trilogia de testemunhos inéditos. O terceiro vídeo será exibido brevemente.

25 anos depois, o que é ler?

 

A LER convidou alguns dos autores que passaram pelas Correntes d'Escritas, entre 23 e 25 de fevereiro, para um desafio em ano de 25º aniversário. Pedro Rosa Mendes, Maria do Rosário Pedreira, Luis Sepúlveda, Sandro William Junqueira, Ana Luísa Amaral, Jaime Rocha, João Luís Barreto Guimarães e Manuel António Pina formam o primeiro elenco de uma trilogia de testemunhos inéditos. Os próximos vídeos serão exibidos brevemente. Esteja atento.