Babel em blogue
Actualizações do novo grupo editorial criado por Paulo Teixeira Pinto. Também no Facebook e Twitter.
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Actualizações do novo grupo editorial criado por Paulo Teixeira Pinto. Também no Facebook e Twitter.
«É uma realidade única e singular como tal criada, não o resultado da soma abstracta de diferentes parcelas concretas.» Paulo Teixeira Pinto, na apresentação de Babel. Morada oficial aqui.
Guimarães, Verbo, Ulisseia, Ática, Arcádia, Athena, Centauro, K4 e Pi são as nove chancelas do novo grupo editorial de Paulo Teixeira Pinto. Apresentação oficial, amanhã, às 18h, no Auditório da Biblioteca Nacional, em Lisboa.
«Desde o ano passado o mercado editorial brasileiro está agitado com o desembarque de um ambicioso grupo editorial lusitano. Ninguém comenta oficialmente, mas editoras-chave como Record, Companhia das Letras e Sextante já entraram na mira do grupo português Leya. Todas as tentativas de aquisição, no entanto, naufragaram.
Agora, as negociações estão concentradas na compra de uma participação na editora Nova Fronteira, que pertence à Ediouro. Mas a operação ainda não foi concluída, segundo Luiz Fernando Pedroso, diretor-superintendente do grupo Ediouro. A rigor, o negócio pode nem se concretizar.
Entrar no mercado brasileiro é estratégico para a holding Leya, criada em janeiro de 2008. Antes disso o empresário português Miguel Paes do Amaral, maior acionista do grupo, já vinha adquirindo de forma acelerada editoras em Portugal - inclusive as tradicionais Dom Quixote (que publica a obra de António Lobo Antunes) e Caminho (casa de José Saramago). Na época, Lobo Antunes protestou e ameaçou boicotar a editora sob nova direção. Havia especulações de que as compras visariam apenas uma valorização para revenda futura.
As aquisições continuaram desde então. A holding atualmente já domina o mercado lusitano e reúne 17 casas. As compras incluíram editoras em Angola e Moçambique.
No Brasil, a história é diferente. Ainda que a Leya tenha feito ofertas generosas, nada se concretizou. Na mais rumorosa troca de editora de um escritor nacional dos últimos anos - a de Rubem Fonseca-, a Leya teria oferecido R$ 1,5 milhão pelo passe do autor de Feliz Ano Novo, entre luvas e adiantamento - sem sucesso.
Fontes do mercado agora apontam que o próprio grupo Leya estaria à venda na Europa. “A informação é falsa”, disse à Folha Isaías Gomes Teixeira, administrador-executivo do grupo. Além de negar a venda do grupo categoricamente, ele diz que não comenta as operações da Leya no Brasil.»
Excerto do texto publicado na edição de sábado da Folha de São Paulo (Via Autores e Livros).
«O Conselho de Administração da Leya informa que foi alargada a sua composição com a cooptação de Pedro Doutel que esta semana assumiu a função de Administrador (Chief Financial Officer - CFO) do grupo, sendo responsável pela coordenação das Direcções Financeira, Controlo de Gestão, Recursos Humanos e Sistemas de Informação. A experiência profissional de Pedro Doutel inclui auditoria financeira (Arthur Andersen, actualmente Deloitte), cerca de 10 anos na Banca de Investimento (BNP Paribas e Banco Efisa) e, mais recentemente, foi CFO do Grupo Martifer.»
Comunicado do Grupo Leya [retirado daqui].
Depois de em 2008 ter lançado o AuthorsPlace, a Random House criou agora o ReadersPlace para troca de ideias sobre livros, chats com autores, concursos, clubes de leitura, etc.