«Os pequenos editores têm que ser selvagens e corruptos»
Frase de António da Silva Oliveira, num debate entre editores portuenses.
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Frase de António da Silva Oliveira, num debate entre editores portuenses.
João Gonçalves é o novo Director de Marketing das editoras do Direct Group/Bertelsmann em Portugal (Bertrand, Pergaminho, Quetzal, Círculo de Leitores, Temas e Debates, etc.) a partir da segunda semana de Janeiro de 2009. João Gonçalves tem desempenhado funções idênticas nas editoras da Oficina do Livro, adquiridas pelo grupo LeYa – que agora abandona.
No topo da estrutura da divisão mantêm-se o CEO Miguel Martí e o editor Joan Tarrida (vindo do Circulo de Lectores Espanha/GalaxiaGutenberg).
A Porto Editora recebe Prémio Exame 2008 para a “Melhor Empresa na área da Edição, Informação e Artes Gráficas”. É a quinta vez que a Porto Editora recebe este prémio e a segunda consecutiva.
Cristina Ovídio deixou os quadros da Oficina do Livro para ocupar o cargo de editora no novo projecto do Grupo Planeta em Portugal.
Foi anunciado no final da semana passada: Alexandre Vasconcelos, editor da Caderno (uma imprint da Asa), abandonou o grupo LeYa. Em princípio, irá integrar os quadros da Santillana, que pretende alargar os seus negócios para além do domínio do livro escolar.
A Santillana (Santillana Constância em Portugal) está implantada em mais de vinte países na área escolar e é parte do Grupo Prisa, que publica o diário El Pais e possui o Canal+, a Cadena SER ou, em Portugal, a TVI e o grupo de revistas da Media Capital.
A propósito de um post publicado anteontem, José Meneses, Director de Comunicação do Grupo LeYa, informa que «a Leya não tem nem pretende vir a ter nenhuma Agência de Comunicação nos próximos tempos». Está feita a rectificação acerca da escolha da LPM como agência de comunicação do grupo.
O grupo LeYa escolheu a LPM como sua agência de comunicação.
Depois de alienar os negócios de clube do livro dos EUA e Canadá através do Direct Group North America (que incluía o BMG Music Service, Columbia House DVD, BOMC2.com, Doubleday Book Club, ou Book of the Month Club) à companhia de investimentos Najafi Cos., a Bertelsmann decidiu abandonar até ao final deste mês, na China, quer a cadeia de livrarias Beijing 21st Century Book quer o seu clube do livro, embora tenha anunciado a intenção de manter outras áreas de negócio. De igual modo, foi decidido abandonar as actividades na Coreia e na América Latina.
Hoje foram anunciados os planos da Bertelsmann (que inclui, para além do Direct Group, a BMG, Grünner & Jahr, RTL Group, Arvato e Random House Group) para a sua divisão europeia, e que incluem a venda das filiais do Direct Group na Inglaterra, Rússia, Holanda (incluindo a área belga de língua flamenga), República Checa, Rússia, Eslováquia, Ucrânia e Polónia, bem como da Austrália e da Nova Zelândia.
Ao mesmo tempo, Hartmut Ostrowski, presidente do grupo multinacional alemão, anunciou a intenção de se concentrar e investir na área do livro na Europa, através dos seus negócios na Alemanha, França, Bélgica, Itália, Portugal e Espanha.
Em Portugal, a companhia é proprietária, entre outras, do Círculo de Leitores, das editoras Bertrand, Temas & Debates, Quetzal, grupo Pergaminho, além da cadeia de livrarias Bertrand e da Distribuidora de Livros Bertrand. O grupo Arvato opera em Portugal através da Printer Portuguesa. A revista LER é publicada pela Fundação Círculo de Leitores.
Conforme se previa, Rui Beja é candidato à presidência da APEL. No Blogtailors pode ler o manifesto e o programa da sua candidatura, bem como a composição da sua lista.
Paulo Teixeira Pinto poderá anunciar muito em breve a sua nova operação no meio editorial português – trata-se da aquisição de uma editora.
O "renascer" da Portugália Editora, que acontece hoje à tarde no Chiado, deve-se ao lançamento do grupo editorial e livreiro da Fundação Agostinho Fernandes, que reúne a Portugália, os editores e livreiros Sá da Costa e a livraria Bucholz.
[No Diário de Notícias, peça de Leonor Figueiredo.]
No Blogtailors, pode ver em vídeo o resumo do recente debate sobre edição, realizado na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
Entrevista de Miguel Martí ao Diário de Notícias: «Temos tempo para fazer as coisas. A Bertelsmann tem 174 anos e é uma fundação. Não estamos cotados na bolsa. A Bertrand tem 276 anos. Não estamos desesperados à procura do lucro rápido. Somos gente pacífica, não roubamos autores. Respeitamos os nossos concorrentes. Queremos concorrer mas também cooperar com eles.» Na íntegra, aqui.
Nelson de Matos esteve presente no debate da Casa Fernando Pessoa e considera-o lamentável. Aqui.
O LERBLOG gosta do projecto arquitectónico do stand da Angelus Novus na Feira do Livro de Lisboa.
Ana Maria Barros, editora de literatura estrangeira (na área da língua Inglesa) da Asa, abandona os quadros da editora, ao fim de cerca de quinze anos de trabalho na casa.
Decorreu em tom bastante aceso o debate na Casa Fernando Pessoa sobre «o que divide os editores», com Carlos da Veiga Ferreira, Tito Lyon de Castro, Rui Beja e Osvaldo Silvestre, moderado por Carlos Vaz Marques, e com a presença de muitos editores, jornalistas, professores e livreiros (Manuel Alberto Valente, Nelson de Matos, Guilherme Valente, A. Apolinário Lourenço, Manuel Frias Martins, João Galacho, Cristina Ovídio, Paulo Lopes, Rui M- Pereira, Francisco Belard, José Mário Silva, Paulo Ferreira e Nuno Seabra Lopes). Infelizmente, muito esclarecedor mas pouco elucidativo. Parece ter ficado no ar a proposta de uma aliança ou fusão a médio prazo entre a UEP e a APEL, corporizada por Rui Beja, provável candidato à presidência da APEL para o próximo mandato -- mas, ouvindo as declarações de Tito Lyon de Castro, Guilherme Valente, Carlos da Veiga Ferreira, por exemplo, não parece viável. Cenas explosivas, confessionais, longos excursos sobre o associativismo de editores, narrativas sobre as guerras recentes, houve de tudo um pouco. Mas o retrato não foi edificante.
Como excepção, de primeira categoria, a intervenção de Osvaldo Silvestre, professor e editor (da Angelus Novus).
Há cada vez mais rumores em redor da Verbo. Nenhum deles confirmado.
Zita Seabra ao Correio da Manhã: «As editoras não são empresas públicas, onde tanto faz hoje como para a semana. Quando se trabalha com risco, nunca se brinca. Evidentemente que planeámos tudo para abrir no dia anunciado. Pagámos o aluguer do pavilhão, temos pessoal contratado especialmente para a Feira, contratos com empresas para o transporte dos livros e tivemos de tratar com os bancos o necessário para ter lá multibanco. E também um programa para lá ter os autores a assinar livros que nos perguntam o que vai acontecer e nós não sabemos como responder.»
Guilhermina Gomes, directora editorial do Círculo de Leitores, em entrevista à «Única», do Expresso. A ler e anotar.