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LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Qual é a melhor capa da LER?

 

Lançámos a pergunta («Qual é a melhor capa destes 25 anos?»), desafiámos os leitores e prometemos anunciar a capa vencedora em outubro. Mas houve um problema, um ótimo problema: os 487 votos recebidos até 17 de setembro (quase exclusivamente por e-mail) destacaram nove capas, entre as mais de cem publicadas até hoje. Como não houve diferenças significativas, avançamos agora com esta shortlist para uma decisão final. E a decisão, como sempre, é dos leitores da LER. Até 19 de outubro, pode votar na sua capa preferida aqui (utilizando a caixa dos comentários), no Facebook da revista ou enviando um e-mail para ler@circuloleitores.pt. A capa vencedora será revelada na edição de novembro da LER. 

Vote na melhor capa da LER!

 

Desde José Cardoso Pires, protagonista do número de estreia da LER, em 1987, até ao mais recente diálogo entre Mario Vargas Llosa e Gilles Lipovetsky, publicado em julho, há 25 anos de revista que se medem por estas 116 capas. Agora é tempo de perguntar: qual a melhor capa ou edição destes 25 anos? Vote e a deixe a sua opinião neste blogue, na página da LER no Facebook ou no e-mail (ler@circuloleitores.pt) até ao final de setembro. No início de outubro divulgaremos a capa mais votada. 

LER amanhã nas bancas!

António Barreto não poupa nas palavras quando fala de uma das principais bandeiras do governo de José Sócrates: o computador Magalhães. «Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal», considera o sociólogo e presidente da nova Fundação Francisco Manuel dos Santos, em entrevista à revista LER, nas bancas a partir de amanhã. «Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram “cultura livresca”. O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.»
Temas da longa conversa com Carlos Vaz Marques foram também as suas primeiras leituras, a «tentação do romance», os novos projectos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, as temporadas em Oxford (onde lê ficção «para a desbunda»), a relação com Portugal a partir da década de 60 («tive alturas em que Portugal me interessava e vivia frustrado por não poder voltar e houve momentos em que era exactamente o contrário e eu não queria nem ouvir falar de Portugal. Cheguei mesmo a pôr a hipótese de me naturalizar suíço») e a radiografia da escola portuguesa: «Passaram 50 anos e, por razões diferentes, a escola hoje destrói a leitura. Seja com a análise estruturalista linguística dos textos, seja pela ideia de que escola tem de ser mais a acção e tem de ser mais projecto e mais mil coisas que fazem a nova escola. A leitura na escola é a última das preocupações.»

Também na edição de Março da LER, o investigador Richard Zenith revela e comenta mais seis inéditos que encontrou de Fernando Pessoa e Carlos Câmara Leme conta toda a história do Livro do Desassossego. E a propósito do livro Intelectuais, de Paul Johnson, agora editado em Portugal, João Pereira Coutinho, Lídia Jorge, Maria Filomena Mónica, Miguel Esteves Cardoso, Pedro Mexia e Teresa Rita Lopes falam sobre as virtudes públicas e vícios privados dos intelectuais.
E, ainda, os próximos livros do historiador Rui Tavares («Espero ainda este ano avançar para Os Dois Mundos, um trabalho sobre a Europa e os EUA entre 2000 e 2008, ou seja, durante a Presidência de George W. Bush»), a sala de trabalho de Gastão Cruz (que prepara uma edição da sua poesia completa), as biografias preferidas do crítico de cinema João Lopes e os livros que Manuel Alberto Valente gostaria de ter editado. Em paralelo, José Miguel Júdice dá o seu palpite para o próximo Nobel da Literatura, Jorge Reis-Sá antecipa o 23 de Abril (sim, 23 de Abril), Fernando Pinto do Amaral desilude-se como entrevistador no sofá da LER, Rogério Casanova evoca John Updike na sua coluna habitual e conversa com Peter Carey a pretexto do livro O Japão É Um Lugar Estranho, recém-editado pela Tinta-da-China.
Extractos de Eu Sou a Charlotte Simmons, de Tom Wolfe, e A Ofensa, de Ricardo Menéndez Salmón, um dos dez melhores livros publicados em Espanha em 2007.


Crónicas habituais de Abel Barros Baptista, José Eduardo Agualusa, José Mário Silva, Pedro Mexia, Filipe Nunes Vicente, Eduardo Pitta, Francisco Belard, Inês Pedrosa e Onésimo Teotónio de Almeida. E livros, muitos livros: leituras de ensaios por Rui Bebiano, de livros infantis por Carla Maia de Almeida e de Gestão & Economia por Fernando Sobral. Além de críticas assinadas por José Mário Silva, Sara Figueiredo Costa, Dóris Graça Dias, Filipa Melo, José Riço Direitinho e José Guardado Moreira.

 

 À venda nas bancas e nas livrarias a partir de amanhã e também pode comprar-se aqui e assinar-se aqui.

 

O autor do blogue O Café dos Loucos foi o primeiro a acertar na figura de capa desta edição.