Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

A América Latina existe

«Un buen final para una carrera de relevos de cuatro horas, que puede servirnos para disipar las dudas de si en realidad la América Latina existe, que el ex presidente Lacalle y Augusto Ramírez nos lanzaron desde el principio sobre esta mesa como una granada de fragmentación. Pues bien, a juzgar por lo que se ha dicho aquí en estos dos días, no hay la menor duda de que existe. Tal vez su destino edípico sea seguir buscando para siempre su identidad, lo cual será un sino creativo que nos haría distintos ante el mundo. Maltrecha y dispersa, y todavía sin terminar, y siempre en busca de una ética de la vida, la América Latina existe. ¿La prueba? En estos dos días la hemos tenido: pensamos, luego existimos.»

Excerto do discurso de Gabriel García Márquez (28 de Março de 1995, no Panamá) que integra o volume Yo no vengo a decir un discurso (Mondadori).

Cartas de Bruce Chatwin lidas por Paul Theroux

«There are no letters to his other lovers – there were many – or to Werner Herzog, Robin Lane Fox, Redmond O’Hanlon, or other people who mattered to him greatly. This is a shame, but there are plenty here, enough for it to seem that Chatwin is narrating his own life, from the false starts, unsatisfying jobs, unfinished studies and unpublished writing to the precipitate moves, the eruptions of boredom and the infatuations with people, with places, with ideas. These letters burst with affectionate salutations, explosions of rage, sudden enthusiasms.

Chatwin is often depicted as a solitary traveller, yet he needed to be in touch. Solitary is one thing, lonely is quite another. I was left thinking that he was perhaps one of the loneliest people I have ever known. It is a wonder, given the desperate pace of his life, that he was able to write anything at all. That he did, and so well, is a considerable achievement, because he clearly hated being alone.» Texto completo no Telegraph.

Rentrée espanhola com novos livros de Vargas Llosa, Juan José Millás e Ricardo Menéndez Salmón

É um dos romances mais aguardados até ao fim do ano: El sueño del celta (Alfaguara), de Mario Vargas Llosa, obra baseada na história do irlandês Roger Casement, amigo de Joseph Conrad e cônsul britânico no Congo no início do século XX, tem lançamento marcado para 3 de Novembro. Almudena Grandes publica em Setembro Inés y la alegría (Tusquets), mês em que aparecem também nas livrarias espanholas Blanco nocturno (Anagrama), de Ricardo Piglia, e La luz es más antigua que el amor (Seix Barral), de Ricardo Menéndez Salmón. El error (Mondadori), de César Aira, e Lo que sé de los hombrecillos (Seix Barral), de Juan José Millás, destacam-se entre os livros previstos para Outubro. Lista completa aqui.

Roth e o romance a publicar em Outubro

«Pensei em Nemesis como a conclusão de um ciclo de romances curtos. E os chamo de nêmeses, no plural. Eles começam com Homem Comum, em que a nêmese é a doença e a morte - mortalidade. Em Indignação, a nêmese é a indignação e a guerra. No terceiro, A Humilhação, a nêmese é a circunstância fora de controle que aflige o protagonista. E no romance final é a epidemia de pólio em 1944.» Entrevista de Philip Roth ao Estadão. Nemesis será publicado pela Houghton Mifflin Harcourt em Outubro.