O retorno de Dulce Maria Cardoso
«Os retornados que conheço e de que posso falar foram os mais injustiçados. Os bem-sucedidos seriam bem-sucedidos em qualquer parte do mundo porque eram pessoas muito fortes e capazes. A maior parte não foi muito bem-sucedida, só que dos fracos não reza a História. [...] Pensei numa proposta de reflexão sobre a perda, sobre o que terá sido o colonialismo, nas suas raízes mais subterrâneas. [...] Nunca deixei de ser uma retornada.»
Dulce Maria Cardoso, em entrevista a Carlos Vaz Marques, sobre o seu mais recente romance: O Retorno (Tinta-da-china). Obrigatório ler a partir de sábado. Fotografia de Pedro Loureiro.