Pode ler-se 50 Sombras de Grey com a mesma «leveza» antes e depois das denúncias de abuso sexual? E agora, que acaba de ser publicado Darker, o novo romance de EL James? No The Daily Telegraph.
A Waterstones abre mais cinco livrarias daqui até ao Natal (ou seja, atinge o número de 20 desde 2015) — e abrirá 15 novas lojas em 2018. Em 2011, o grupo HMV (His Masters Voice) vendeu a sua cadeia de livrarias, Watersones, a um investidor russo, Alexander Mamut, que foi buscar James Daunt, o fundador da Daunt Books (um grupo de seis livrarias londrinas, inicialmente especializadas em livros de viagem), para gerir a maior rede de livrarias do Reino Unido.
Em duas partes, o The Guardian começou a sua temporada de listas. Aqui e aqui pode ficar a conhecer os livros preferidos (durante o ano de 2017) de Paula Hawkins, Geoff Dyer, Jennifer Egan, Roddy Doyle, William Dalrympe, Hilary Mantel, Taiye Selasi, Gordon Brown, William Boyd, Val McDermid, Pankaj Mishra, Ali Smith, Sebastian Faulks, Jeanette Winterson, Lionel Shriver, David Nichols, John Gray, entre muitos outros.
Esta é a lista dos principais prémios literários franceses atraibuídos ao longo de 2017 – um balanço do Le Figaro, do Goncourt ao Renaudot e ao Fémina, e por aí fora. Ainda falamos francês?
O CEO da Penguin Random House em Inglaterra, Tom Weldon, exortou a indústria da edição a responder ao «imperativo comercial realmente urgente» de «fazer refletir em livros as experiências da classe trabalhadora [working class]»: «Fico doente quando vejo que os livros e a edição não refletem o mundo em que vivemos.» Um artigo a ler, na The Bookseller — é maravilhoso ver os tubarões da indústria a querer vender obras sobre a classe trabalhadora.
Artigo de Catarina Fernandes Martins sobre a presença – e ausência – de Joan Didion na edição portuguesa. Texto na Notícias Magazine: «No mundo anglo-saxónico existe uma verdadeira obsessão em torno de Joan Didion, uma das maiores escritoras e jornalistas norte-americanas do século XX. Essa obsessão cresceu do facto de Didion ser simultaneamente uma escritora brilhante e um ícone de estilo cultural que privou com as grandes estrelas de Hollywood e do rock dos anos 1960 e 70 e que continua a participar em campanhas publicitárias de moda, mas também da própria natureza da sua escrita – «extraordinariamente introspetiva ou extraordinariamente narcisista, de acordo com a perspetiva do leitor», como escreveu uma vez a autora Caitlin Flanagan na revista Atlantic.»
Eça de Queirós falava de dinheiro nos seus livros. Tal como Jane Austen ou E.M. Forster (e como Martin Amis, claro). Mas não é costume os autores mencionarem valores nos seus romances. Um breve retrato, no The Guardian.
Um estudo publicado pela Scientific Study of Literature defende que a leitura de livros de ficção científica é empobrecedora. Em 2013, um estudo semelhante determinou que os leitores de «ficção literária geral» tornava os leitores mais abertos e empáticos – por oposição aos que apenas liam livros de um certo «género». No The Guardian.