Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Kindle Unlimited chega hoje a Inglaterra — o Spotify dos livros

«Kindle, Nook, Sony Reader... I say, Hardwick, this sure is an impressive library.»

 

Kindle Unlimited chega hoje a Inglaterra — por 7,99 libras mensais, os subscritores deste novo serviço da Amazon têm acesso a 650.000 e-books no formato Kindle, além de áudio-livros. Para os nossos leitores em Inglaterra, aqui está a oferta de uma assinatura grátis de 30 dias.

Outono.

 

Quando, Lídia, vier o nosso Outono

Com o Inverno que há nele, reservemos

Um pensamento, não para a futura

        Primavera, que é de outrem,

Nem para o Estio, de quem somos mortos,

Senão para o que fica do que passa —

O amarelo actual que as folhas vivem

        E as torna diferentes.

 

Ricardo Reis.

Tabucchi na Biblioteca Nacional de Paris

Os arquivos pessoais de Antonio Tabucchi (1943-2012) foram doados pela sua mulher, Maria José de Lancastre, à Biblioteca Nacional Francesa. Manuscritos, correspondência, documentos de trabalho, fotografias, imagens – estão agora em exposição na Galeria dos Doadores da BNP, em Paris, até dia 9 de Novembro. A obra de Tabucchi é publicada em Portugal pela Dom Quixote.

Porque é que os editores alemães não publicam o livro de Martin Amis sobre o nazismo e os campos de concentração?

A Carl Hanser Verlag, por exemplo, argumenta que o personagem principal, Golo Thomsen, um oficial das SS, tem «demasiada simpatia pela causa nazi». O seu editor diz que a recusa em publicar o livro, The Zone of Interest, se deve a questões «de marketing e também literárias», e que o leitor alemão não tem o mesmo sentido de humor do inglês. No New York Times.

J.M.G. Le Clézio: uma entrevista

Uma notável entrevista de J.M.G. Le Clézio sobre a França, a imigração, ou a Europa: «No sé si existe la civilización europea, que es una suerte de patchwork de culturas locales, muy diversas. Esa diversidad milenaria ha sobrevivido a inmensas catástrofes, durante siglos. Esa riqueza de la diversidad cultural me parece una fuerza inmensa.» No ABC: «Antes que política, la crisis francesa quizá sea cultural. Una gran mayoría de franceses viven con miedo, inquietud, la nueva realidad. Y perciben al «otro», el extranjero, el inmigrante, como algo peor que un «rival».»

«Diva de mierda»: uma história de impaciência

Fabio Betancotur, de Ediciones Liliputienses, conta como chegou a esta antologia sobre o ego e a vaidade no mundo da arte e da literatura: «Todo empezó unos meses atrás -comenta Fabio Betancour, responsable de la edición, selección y prólogo de Diva de Mierda-, cuando un joven escritor mexicano de cuyo nombre no quiero acordarme me envió un poemario para que considerase la posibilidad de publicarlo. Cursé el correspondiente acuse de recibo y prometí responder tan pronto como me fuera posible. Sin embargo, se ve que para el autor lo de 'tan pronto como fuera posible' equivalía a 'de inmediato' , ya que, al día siguiente, me volvió a escribir para preguntarme si ya lo había leído. Le contesté que tuviese en cuenta que, además de la editorial, tengo dos niños y un trabajo de sufrido profesor de instituto, razones por las que le rogaba que me concediese algo de tiempo, el justo para encontrarme en condiciones de contestarle con conocimiento de causa. En aquel instante, pareció conforme con mis explicaciones. Hasta que unos meses más tarde -prosigue Betancour con su inusual historia-, sin ningún preámbulo ( y se ve que cansado de esperar), me escribe de nuevo para llamarme 'completo imbécil' y 'maldita diva de mierda'.»

Douglas Coupland: «Perdi o meu cérebro pré-internet.»

Douglas Coupland sobre a parte do cérebro que nós perdemos:

«Yet the residual need for one’s life to be a story persists from the print era, especially in people born before 1970. Print-era holdouts see the non-linear children of the web as shallow and emotionally impoverished. Young people “born digital”, with no vested emotional engagement with books, view print holdouts as souls adrift in a useless sea of nostalgia.»

Quem quer casar com a Carochinha, ou de como Valérie Trierweiler vai ganhar 1 milhão

Um milhão de euros: é esta a estimativa dos ganhos de Valérie Trierweiler com o seu livro Merci pour ce moment, segundo a L'Express. O seu contrato supõe um escalonamento de direitos de autor entre 15 e 18%. Segundo os dados GFK, as vendas atingiram os 150.000 este fim de semana. Numa perspetiva mais otimista, Trierweiler poderá vender cerca de 400.000, o que, além de ser completamente estapafúrdio, significa cerca de 1,4 milhões. Numa perspetiva nem pessimista nem otimista, mas apenas maldosa, isso resultou em 2.592€ por dia durante a estada no Eliseu. Pas mal.

Pág. 1/2