Fotografias exemplares, 11
Sam Sheppard e Patti Smith. Anos 70. Algum deles se lembra do ano?
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Sam Sheppard e Patti Smith. Anos 70. Algum deles se lembra do ano?
Truman Capote, Nova Iorque, 1958.
Fotografia de Slim Aarons.
Madame Françoise Sagan é o tema de capa do Magazine Littéraire de Setembro.
«A palermice em que anda a discussão em torno do Acordo Ortográfico exige que se tomem decisões rápidas. A mais recente proposta veio do congresso dos deputados, no Brasil, onde umas luminárias decidiram propor o fim de toda e qualquer filiação etimológica, retirando 'h' não pronunciados e transformando a ortografia numa dependência aleatória e analfabeta da fonética - resultados da "linguística estrutural oral" dos anos setenta e do populismo "antielitista" que afoga o sistema escolar brasileiro. Esta procissão de doidos, libertados para a arena sem qualquer atestado de sanidade, ameaça tornar irrelevante todo e qualquer respeito pelos dicionários, pela gramática, pela lógica, pelo bom senso - e, finalmente, por uma língua milenar.»
Francisco José Viegas, no Correio da Manhã
Lawrence Durrell e Henry Miller.
Lawrence Durrell acompanha a aula de ballet da filha Penelope.
Doris Lessing deixou 3,000 livros a uma biblioteca do Zimbabwe, onde viveu durante 25 anos.
O título deste post é certamente enganador — trata-se de leitura e não de sexo: os canadianos da Kobo lançarão em fins de Outubro o modelo Kobo Aura H20, resistente à água (pelo menos durante 30 minutos submerso, de acordo com os testes realizados). Por 179 dólares (preço de lançamento nos EUA e Canadá), quem é que não quer estar debaixo de água, sossegadinho, a ler?
A banhos: Tom Wolfe e Kurt Vonnegut.
Dois dos bons: Jonathan Franzen e David Foster Wallace.
Mr. Henry Miller e duas leitoras.
Mr. Faulkner escrevendo ao sol.
Truman Capote.
Os Amis. Martin — e o pai, Kingsley.
Vem aqui o resumo da história: Lautréamont copiou um artigo do Le Figaro, palavra por palavra. Mas, antes disso, já se sabia que tinha plagiado Buffon e Jean-Charles Chenu.
Deputados portugueses apanhados a escrever os seus livros.
A francesa L’Express pergunta-se: «Porque é que tantos políticos publicam livros na rentrée?» Ensaios, livros-programa, memórias dos anos recentes ou passados, de tudo um pouco. Poderíamos perguntar-nos por que razão nenhum político português publica livros este ano; por um lado, traduz bem a qualidade dessa interessante classe profissional; por outro, é uma felicidade (dadas as conhecidas incompatibilidades da maior parte deles com a nossa língua).
Foste apanhada com o iPad e não estavas a ler O Monte dos Vendavais...
Um estudo da universidade de Stavanger, na Noruega – realizado em toda a Europa – chegou à conclusão de que os leitores de livros em papel recordam mais pormenores (e com mais intensidade) das histórias de livros lidos em papel do que as dos dispositivos de e-books. Se acrescentarmos a isso o facto de no ano passado se ter registado um aumento de 20% nas vendas de livros em formato digital, é caso para estarmos preocupados acerca da atenção dos leitores...
Depois de, no ano passado, o Prémio do Le Monde ter distinguido Yellow Birds, de Kevin Powers (Stock) [Pássaros Amarelos, Bertrand], et à Heureux les heureux, de Yasmina Reza (Flammarion) [Felizes os Felizes, Quetzal], aqui está a lista dos nove finalistas deste ano: Faux nègres de Thierry Beinstingel (Fayard), Dans les yeux des autres, de Geneviève Brisac (L'Olivier), Le Royaume, d'Emmanuel Carrère (POL), Viva, de Patrick Deville (Seuil), La Condition pavillonnaire, de Sophie Divry (Noir sur Blanc), Quiconque exerce ce métier stupide mérite tout ce qui lui arrive, de Christophe Donner (Grasset), Tram 83, de Fiston Mwanza Mujila (Métailié), Tristesse de la terre. Une histoire de Buffalo Bill Cody, de Eric Vuillard (Actes Sud) e Mécanismes de survie en milieu hostile, de Olivia Rosenthal (Verticales).
Segundo o The Guardian, são estes os dez restaurantes e bares no top da literatura. Como é evidente, a lista é muito, muito discutível.
George RR Martin, o autor de ‘A Guerra dos Tronos’, 65 anos, esteve no Festival de Edimburgo. Diz que não pensa, ainda, em escrever novos livros – e que, enjoado de selfies, se pudesse, queimaria todos os telemóveis com câmara.