China invade a América
A China será o país convidado de honra da BookExpo America em 2015, NY; trata-se da maior delegação jamais recebida no evento.
Este ano, a BEA decorre entre 29 e 31 de Maio — em NY (será em Chicago em 2016).
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A China será o país convidado de honra da BookExpo America em 2015, NY; trata-se da maior delegação jamais recebida no evento.
Este ano, a BEA decorre entre 29 e 31 de Maio — em NY (será em Chicago em 2016).
A história dos anos de 1974 e 1975, por Raquel Varela. Nas livrarias a 7 de Março. Edição da Bertrand.
Na sua série «Humans of New York», a The Atlantic acompanha Matthew Zadrozny, um homem que ama a Biblioteca Pública de Nova Iorque: «Na era digital, as bibliotecas vão ser muito especiais, precisamente porque têm livros em papel.»
Do blog Corpus Libris.
A autobiografia de Alex Ferguson estará nas livrarias a 11 de Março — lançamento da Dom Quixote.
Conversas com Maria João Reynaud, José Carlos Seabra Pereira, Vasco Rosa, Vítor Viçoso e o brasileiro Otavio Rios. O filme a projectar é o de Manoel de Oliveira – O Gebo e a Sombra.
Conhecem?, ô, ô.
Isto é uma guerra literária mortal, não um torneio de esgrima com respeito pela gramática. Lynn Shepherd (suspeita-se que aquela cor de cabelo não é nada natural), autora de policiais (um interessante Crime em Mansfield Park), acaba de lançar um dardo contra J.K. Rowling, a autora das histórias de Harry Potter. Mais ou menos isto: «Se está assim tão preocupada com a literatura, pare já de escrever.» Lynn Shepherd diz que Rowling é um eucalipto que seca tudo à sua volta – não se refere a Harry Potter mas a Uma Morte Súbita e a Quando o Cuco Chama, assinado por Robert Galbraith, pseudónimo. É um pouco absurdo o pedido: Rowling não precisa de dinheiro, nem de fama, nem de mais livros, ao contrário de outros escritores que têm uma sede desesperada dessas coisas; se quiser escrever histórias para crianças, tudo bem – mas não venha estragar o mundo da gente crescida: «É tempo de dar a outros autores algum espaço para respirar.» A literatura também anda muito perigosa, anda.
Uma bela ideia: David L. Ulin, crítico no Los Angeles Times, pergunta-se sobre «como chove na literatura sobre LA». Será a chuva assim tão diferente de uma cidade para a outra? A chuva nos poemas de Philip Larkin será muito diferente da dos versos de Pessoa? Com certeza que sim. A ideia é boa, é.
Adenda: nem de propósito, ver este artigo no The Guardian — «Drip, drip, drip, by day and night...»
Seth MacFarlane, o autor da série televisiva Family Guy, lança — na próxima semana — o seu primeiro romance. Aqui.
Troca de casais.
Depois de J.K Rowling ter admitido que errou e que Hermione não devia ter casado com Ron e sim com Harry Potter, há ainda outros pequenos problemas nos seus livros. Quais? A Time avança com uma lista de mais nove. É todo um mundo.
A Câmara Municipal da Nazaré decidiu-se, em definitivo, pela extinção da equipa técnica da sua biblioteca já a partir desta terça-feira, invocando razões de ordem financeira. O valor em causa situa-se em cerca de 3700€ de salários brutos no conjunto dos 4 funcionários dispensados. A Câmara da Nazaré deu ordens para «entregar a chave» e «desocupar os gabinetes» a partir de hoje, a fim de o municipio e transformar a Biblioteca Municipal da Nazaré numa estrutura multiusos.
No passado sábado, a sala de internet da Biblioteca passou a funcionar «como galeria de arte». Durante a mais recente Assembleia Municipal, a Cãmara informou que «há outras pessoas no quadro com as competências necessárias ao desempenho dessas funções», o que, manifestamente, não corresponde à verdade.
Manuel Jorge Marmelo é o Prémio Correntes d’Escrita - Casino da Póvoa 2014, com o romance Uma Mentira Mil Vezes Repetida (Quetzal); o júri, constituído por Isabel Pires de Lima, Carlos Quiroga, Patrícia Reis, Pedro Teixeira Neves e Sara Figueiredo Costa, selecionou 15 finalistas de entre cerca de 150 concorrentes iniciais.
Entre os finalistas anunciados no passado dia 13 de Janeiro estavam autores e livros como A Instalação do Medo, de Rui Zink (Teodolito), A Luz é Mais Antiga que o Amor, de Ricardo Menéndez Salmón (Assírio & Alvim), A Sul. O Sombreiro, de Pepetela (Dom Quixote), A Vida no Céu, de José Eduardo Agualusa (Quetzal), Caligrafia dos Sonhos, de Juan Marsé (Dom Quixote), Dentro de Ti Ver o Mar, de Inês Pedrosa (Dom Quixote), O Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe (Alfaguara), ou Pai, Levanta-te, Vem Fazer-me um Fato de Canela, de Manuel da Silva Ramos (A.23 Edições).
Do leitor Cláudio Anaia, nos comentários a este post sobre a situação da Biblioteca da Nazaré:
Hans Fallada, Every Man Dies Alone. [Extrato] [Sugestão do leitor Diogo]
Texto no The New York Times e no The Globe & Mail (Toronto).
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Depois de ser publicado em Espanha (o primeiro país a traduzi-lo, Los años de peregrinación del chico sin color, na Tusquets), na Holanda, Roménia e na Alemanha, o novo romance de Haruki Murakami chegará no verão aos EUA e a Inglaterra a 12 de Agosto. O título: Colorless Tsukuru Tazaki and His Years of Pilgrimage. Além da capa da próxima edição inglesa, veja as capas das outras edições europeias.
Tess não merecia isto.
No The Daily Telegraph, a lista dos dez casamentos mais infelizes da história da literatura: entre eles, Emma e Charles Bovary em Madame Bovary, de Gustave Flaubert (1856), Dorothea e Casaubon em Middlemarch, de George Eliot (1874), Tess e Angel de Tess of the d’Urbevilles, de Thomas Hardy (1891), os inevitáveis Nicole e Dick Diver em Terna é a Noite, de Scott Fitzgerald (1934), ou Humbert Humbert e Charlotte, em Lolita, de Vladimir Nabokov (1955), por exemplo.
The Bloomsbury Group Memoir Club, de S.P. Rosenbaum
Texto no The Independent.
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Passo a passo, curva a curva até perfazer 28.207 quilómetros — a distância percorrida por Jack Kerouac em On The Road. Foi esse o projeto de Gregor Weichbrodt em On the Road for 17,527 Miles, com indicações úteis para acompanhar a viagem através do Google Maps, e que pode ser lido aqui em formato digital.
Os autores nem sempre ficam felizes com o resultado do seu trabalho. A acreditar numa carta escrita por Lewis Carroll em 1891, foi o sucesso de Alice no País das Maravilhas que não o deixou contente. Acreditamos?
E isso, naturalmente, com o pseudónimo de Robert Galbraith, que deixa de ser um pseudónimo para passar a ser «o outro nome de J.K. Rowling mas nos produtos da prateleira ao lado». O livro, The Silkworm, chegará às livrarias ainda a tempo dos Santos Populares, a 24 de Junho (edição inglesa na Little, Brown) e nele o detetive Cormoran Strike (com o auxílio da assistente Robin Ellacott) investigará o desaparecimento e a morte brutal do escritor Owen Quine. Supõe-se, portanto, que haverá mais motivos de leitura do que em Quando o Cuco Chama, publicado em 2013 (Editorial Presença) — na verdade, em The Silkworm, se o livro que Owen Quine está a terminar for publicado, muitas pessoas «terão a vida destruída». Um mistério literário cheio de ódios e gossip, ô, ô.
Mais sobre The Silkworm: The Daily Telegraph; The Guardian; Público.
[Actualizado às 23:56 com a indicação de mais fontes sobre o livro]