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Crítica, no Financial Times, à biografia crítica de Claudia Roth Pierpont sobre Philip Roth Roth Unbound: A Writer and his Books.
Um livro contendo a totalidade das conversas entre Susan Sontag e Jonathan Cott – um excerto delas apareceu na Rolling Stone em 1979.
Keira Knightley e Matthew Macfadyen, em Orgulho e Preconceito, de Joe Wright;
Matthew Rhys e Anna Maxwell-Martin em Death Comes to Pemberley, mini-série de televisão.
Sobre Death Comes to Pemberley — Morte em Pemberley, publicado pela Porto Editora — P.D. James escreve um texto no The Daily Telegraph, «Why Elizabeth and Darcy are ours forever»: porque muitos de nós gostam tanto das personagens do livro de Jane Austen que é inteiramente justificado que elas revivam noutros livros.
A polémica ganhou um novo capítulo com a recente decisão judicial nos EUA.
No estranho “caso Nigella Lawson” (a autora de livros e programas de culinária – além de, vá lá, sex symbol para a meia-idade), agora no tribunal, há revelações interessantes para lá das relacionadas com o consumo de drogas e com os vários milhões dispersos por contas bancárias e gastos com cartão de crédito. Uma delas tem a ver com livros: o ex-marido de Nigella, o milionário Charles Saatchi, publicitário, é galerista e “colecionador de arte”. Em 2009 publicou My Name Is Charles Saatchi and I Am a Artoholic, onde responde a várias questões sobre a sua vida & obra (uma exceção, uma vez que Saatchi não dá entrevistas). O livro teve uma passagem discreta pelas livrarias, que preferiam livros de cozinha (sobretudo os de Nigella, na época a verdadeira «the nation sweetheart»). Pelo tribunal, ficámos agora a saber que Saatchi mandava comprar centenas de exemplares nas livrarias, ou através da Amazon, para garantir um bom lugar nas listas de ‘best-sellers’. É a vida. [F.J.V]
O «prémio dos prémios» que distingue um dos livros da lista dos grandes prémios franceses (Goncourt, Femina, etc.) , o «Prix des Prix», foi atribuído a Marie Darrieussecq pelo livro Il faut beaucoup aimer les hommes (P.O.L), que tinha arrebatado o Médicis.
Em Portugal, é publicada pela Asa (O Bebé, Estranhos Perfumes, O Mar a Mãe, O Nascimento dos Fantasmas)
Nas últimas semana do ano, a Record e a Sextante são as editoras brasileiras que mais livros colocaram nos top de vendas brasileiros: a Record com 66 títulos, a Sextante com 65. Em Dezembro, a lista dos best-sellers local assiste a uma disputa entre um padre católico (Marcelo Rossi) e um bispo evangélico convertido aos negócios (Edir Macedo).
No The New York Times, os «envelope poems» de Emily Dickinson depois da publicação de Emily Dickinson: The Gorgeous Nothings (New Directions). Pequenos objetos, manuscritos, papéis soltos.
©The Guardian
Na The Bookseller, um dossier sobre as 100 personalidades mais influentes no «mundo do livro» em Inglaterra (link pago) — sai vencedora, mais uma vez, Gail Rebuck, da Penguin Random House.
A revista LER e a Booktailors — Consultores Editoriais informam que não se realizará a atribuição dos prémios para 2013. Voltaremos, em 2014, a premiar o que de melhor se faz na edição portuguesa.
Para mais informações, pode contactar-nos através do e-mail premiosdeedicao@booktailors.com.
Os Prémios Nobel J.M. Coetzee (Sidney Morning Herald) e Nadine Gordimer (New Yorker) evocam a figura de Nelson Mandela; escreve Gordimer, recordando um episódio: «In 1979, I wrote a novel, “Burger’s Daughter,” on the theme of the family life of revolutionaries’ children, a life ruled by their parents’ political faith and the daily threat of imprisonment. I don’t know how the book, which was banned in South Africa when it was published, was smuggled to Mandela in Robben Island Prison. But he, the most exigent reader I could have hoped for, wrote me a letter of deep, understanding acceptance about the book.»
O 13.º Prémio Portugal Telecom foi ontem anunciado em S. Paulo (22h00 de Lisboa) – e atribuído, na categoria de ficção, a José Luiz Passos, autor de O sonâmbulo amador (Alfaguara Brasil), que dedicou a o prémio aos seus alunos e a «todos os imigrantes que mantêm a língua [portuguesa] viva». O autor é pernambucano, mas mora nos Estados Unidos há 18 anos e, atualmente, dá aulas de literatura luso-brasileira na Universidade da Califórnia. Além do prémio de ficção, foram distinguidos Eucanãa Ferraz e Cíntia Moscovitch, nas categorias de poesia e conto, com os livros Sentimental (Companhia das Letras) e Essa Coisa Brilhante Que é a Chuva (Record).
Notícia desenvolvida no Estado de São Paulo.
Nota: mais uma vez, nos repertórios sobre o Prémio PT, a imprensa portuguesa distingue-se pela sua habitual ignorância e preguiça. Poucos orgãos de informação acrescentaram, à informação sobre o prémio de ficção, a existência de prémios noutras categorias. Depois, queixam-se dos mercados...
José Eduardo Agualusa é o convidado do mês do Ponto de Encontro, a realizar no próximo domingo, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, às 17h00. Além da conversa de Agualusa com o jornalista Sérgio Andrade, a escritora Patrícia Reis lerá extractos de A Vida no Céu.
É este o texto integral do comunicado da APEL emitido hoje sobre o diferendo acerca da aplicação do prexo fixo do livro:
«A implementação do sistema do preço fixo em 1996, através do Decreto-Lei n.º 176, constituiu o corolário dos esforços desenvolvidos pelos editores e livreiros no sentido de se reconhecer a importância do livro enquanto instrumento privilegiado de natureza cultural e educativa e propiciador da formação das pessoas, distinguindo-o assim de outros produtos económicos.
Hoje, como então, a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros entende a Lei do Preço Fixo como fundamental para a preservação do setor editorial e livreiro e a sua regulação. Considerando a profunda crise económica que afeta o nosso país, poder-se-á dizer que a referida Lei ganha uma importância acrescida no sentido de assegurar a diversidade editorial e o livre e fácil acesso ao livro.
«De facto, é difícil encontrar na história recente um período tão difícil para o mercado livreiro em geral, com especial impacto nos Livreiros independentes, com anos consecutivos de perdas de vendas em consequência da drástica diminuição do poder de compra dos portugueses e, também, da manutenção de níveis pouco satisfatórios de hábitos de leitura, pese embora todo o dinamismo e profissionalismo de um setor que, é bom lembrar, continua a ser a indústria cultural que mais contribui para o PIB.
«Neste contexto, e considerando as dúvidas suscitadas por Livreiros independentes em relação a campanhas de Natal promovidas por algumas redes de livrarias, a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros reafirma o seu apoio à aplicação da Lei do Preço Fixo e confia que as diligências que estão a ser efetuadas pela Inspeção-Geral das Atividades EconA implementação do sistema do preço fixo em 1996, através do Decreto-Lei n.º 176, constituiu o corolário dos esforços desenvolvidos pelos editores e livreiros no sentido de se reconhecer a importância do livro enquanto instrumento privilegiado de natureza cultural e educativa e propiciador da formação das pessoas, distinguindo-o assim de outros produtos económicos.
«Hoje, como então, a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros entende a Lei do Preço Fixo como fundamental para a preservação do setor editorial e livreiro e a sua regulação. Considerando a profunda crise económica que afeta o nosso país, poder-se-á dizer que a referida Lei ganha uma importância acrescida no sentido de assegurar a diversidade editorial e o livre e fácil acesso ao livro.
[Sublinhados nossos]
© David Levenson/Getty Images
Já há vencedor para o Bad Sex Award, atribuído pela Literary Review: vai para Manil Suri, professor de matemática na Universidade de Maryland, EUA, e autor de The City of Devi. Sabe quem apresentou a gala dos prémios? Nem mais: Joan Collins. Suri lamentou não estar presente para receber o galardão, mas foi alguém da Bloomsbury por ele. O The Guardian conta como foi a sessão.
Na morte de André Schiffrin, o essencial fica dito aqui (The New York Times): uma força da natureza, um editor que gostava de livros e que tinha uma visão sobre a queda do mercado editorial. Para recordar: um dos seus textos mais célebres.