Nicholas Shakespeare escolhe, no The Daily Telegraph, as melhores biografias publicadas em Inglaterra durante o ano de 2013. Começando por The Pike, a biografia de Gabriele D’Annunzio, de Lucy Hughes-Hallett, que ganhou o Prémio Samuel Johnson. E, logo a seguir, a monumental Norman Mailer: A Double Life, de J. Michael Lennon. Lista a conservar e a ir lendo ao longo deste inverno.
Não há prémio como este: o Bad Sex Award, atribuído pela Literary Review ao livro com a pior cena de sexo nas suas páginas. Está aqui a lista de finalistas – é já na terça-feira que é anunciado o feliz contemplado. As vendas disparam.
À procura de dirty books – uma recordação de 2012:
Aqui está a lista dos finalistas do Costa Book Awards para 2013, mesmo para quem não gosta de café. Publicamos a foto de Evie Wyld por causa da sobrancelha, mas ela é apenas uma das finalistas.
Para o The Washington Post são estes os 10 livros do ano que está a terminar. Nota-se que é o Post, vejam-se os três primeiros: Book of Ages. The Life and Opinion of Jane Franklin, de Jill Lepore, Drink: The Intimate Relationship Between Women and Alcohol, de Ann Dowett Johnston, e Going Clear: Scientology, Hollywood and the Prison of Belief, de Lawrence Wright.
Começam a estar disponíveis os balanços finais da edição americana referentes ao ano de 2013. Aqui, os mais importantes livros do ano para o The New York Times: Joyce Carol Oates (The Accursed), James Salter (All That Is), Chimamanda Ngozi Adichie (Bleeding Edge), Edward Hoagland (Children Are Diamonds: An African Apocalypse) ou Dave Eggers (The Circle) para abrir o domínio da ficção – a lista é vasta.
No caso da não-ficção, o destaque vai para Alan S. Blinder (After the Music Stopped: The Financial Crisis, the Response and the Work Ahead), Sasha Abramsky (The American Way of Poverty: How the Other Half Still Lives) e Bernard Bailyn (The Barbarous Years).
Nuno Júdice recebeu anteontem o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana. Desde A Noção de Poema, de 1972, até Navegação do Acaso, deste ano, separam-nos 41 anos de trabalho literário onde a poesia contemporânea regista momentos altíssimos. Por exemplo: Crítica Doméstica dos Paralelepípedos (1973), A Partilha dos Mitos (1982), Lira de Líquen (1985), A Enumeração das Sombras (1988), Um Canto na Espessura do Tempo (1992), Meditação sobre Ruínas (1995), O Estado dos Campos (2003) ou O Breve Sentimento do Eterno (2008). Esta coluna não bastaria para enumerar os seus livros, que ainda contam com ensaio e ficção. De uma sobriedade lírica inquietante, absorvendo e transformando as lições do modernismo, a obra de Nuno Júdice suscita inveja e admiração. Prefiro o silêncio e o respeito, emblemas da leitura. É um dos nossos grandes poetas e uma voz rara que não vem em nenhum verso. [FJV]
O escritor angolano Ondjaki acaba de ser distinguido com Prémio Literário José Saramago pelo seu romance Os Transparentes (Caminho, 2012). O anúncio foi feito há poucos minutos por Guilhermina Gomes, presidente do júri constituído por Nélida Piñon, Ana Paula Tavares, Pilar del Río, Vasco Graça Moura, Manuel Frias Martins, Maria de Santa Cruz e Nazaré Gomes dos Santos. Atribuído de dois em dois anos, desde 1999, pela Fundação Círculo de Leitores, o Prémio José Saramago já distinguiu Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo e Andrea del Fuego. Com um valor de 25 mil euros, o galardão destina-se a obras literárias no domínio da ficção, romance ou novela, escritas em língua portuguesa, por escritor com idade não superior a 35 anos, cuja primeira edição tenha sido publicada em qualquer país da lusofonia.