Afinal, O Mundo Fechado não é o romance inaugural de Agustina Bessa-Luís. No início da década de 40, a escritora concluía os até agora desconhecidos Ídolo de Barro e Deuses de Barro, dois livros assinados com nome de ressonâncias maternas: Maria Ordoñes. A descoberta, feita pela família no Douro e revelada com todos os pormenores pela LER, é apenas parte de um conjunto de inéditos de que se têm ocupado Alberto Luís e Mónica Baldaque – e que ambos revelam em conversa com Carlos Vaz Marques, onde se fica também a saber como vive hoje Agustina. «Agustina está impecável fisicamente. Mas deixou de escrever por completo. Às vezes sinto que tem consciência da diminuição que lhe caiu em cima. Até pela rejeição total aos livros. Se estou a ler e tenho a luz acesa e estamos sentados à mesma mesa, ela quer que eu deixe de ler e apague a luz», afirma Alberto Luís.
Contos, textos dispersos, o primeiro capítulo de Ídolo de Barro, ensaios de Eduardo Pitta e Pedro Mexia, crónica de Inês Pedrosa, fotografias de Agustina nunca publicadas – páginas da LER para conhecer ainda melhor o percurso de uma autora que completa 90 anos em outubro.
A biografia conhecida de Agustina será diferente a partir de amanhã, quando a LER chegar a todo o país.
A resposta será conhecida em exclusivo na próxima quinta-feira, dia 1 de março, quando a LER chegar às bancas e às livrarias Bertrand. Imperdível, mais uma vez.
Mário Cláudio foi um dos cinco vencedores nas três categorias de Literatura dos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, com Tiago Veiga – Uma Biografia (Dom Quixote). A Mão na Água que Corre (Assírio & Alvim), de José Manuel de Vasconcelos, foi eleito o melhor livro de poesia de 2011, e A Casa Sincronizada (Caminho), de Inês Pupo, Gonçalo Pratas e ilustração de Pedro Brito, conquistou o título de melhor livro infanto-juvenil.
Por aqui continuam a passar vários escritores que participam nas Correntes d'Escritas. Estúdio criado pela LER para um vídeo que divulgaremos em breve.
A revista LER existe desde 1987. Não se trata de uma revista que versa apenas sobre as novidades editoriais publicadas em Portugal. Trata-se de uma revista sobre livros, quem os faz e quem os lê, aqui e em toda a parte do mundo: os livros de hoje, os livros fundamentais, os livros que estão para ser publicados em Portugal e que são um sucesso lá fora, os livros que fizeram História e as nossas histórias. A LER, publicada pela Fundação Círculo de Leitores, não é o órgão oficial de comunicação de um grupo editorial. É feita por uma equipa de jornalistas competentes e sérios, junta nas suas páginas os melhores cronistas, nas suas capas os autores mais reconhecidos, nas suas páginas os autores que se vão revelando. Tem sido assim nos últimos 25 anos, será assim nos próximos 25. Em 1987 publicava-se o número zero da revista e, por isso, 2012 é um ano de celebração. Começamos por um brinde, hoje, durante o Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim. Infelizmente, estarei a muitos quilómetros e não posso juntar-me aos que fazem parte desse encontro anual de escritores. Mas onde estou vou levantar o copo e brindar à LER. É apenas o começo de um ano de celebrações. Teremos mais oportunidades de estar juntos a propósito da revista. Até lá, vemo-nos todos os meses, quando cada número chegar às bancas e livrarias.
Mensagem enviada por Paulo Oliveira, CEO do Grupo BertrandCírculo, a propósito do primeiro brinde feito aos 25 anos da LER, marcado para hoje à noite, durante o Correntes d'Escritas.
Instantes da visita inaugural da «Volta a Portugal 15/25». Ontem, na Escola Secundária Rocha Peixoto (Póvoa de Varzim), durante as Correntes d'Escritas.
Durante o mês de março, este postal estará na rede da Postalfree e será distribuído nas escolas visitadas, a começar hoje na Póvoa do Varzim, no âmbito das Correntes d'Escritas, com João Pombeiro e José Mário Silva na Escola Secundária Rocha Peixoto, às 15h15, e amanhã, sexta-feira, dia 24, às 13h30, na Escola Secundária Eça de Queirós.
No momento em que a adesão dos leitores à iniciativa «15/25» supera as nossas melhores expectativas, avançamos com uma «Volta a Portugal 15/25». Todos os meses, durante dois dias, visitaremos escolas e bibliotecas do país para divulgar estas novas páginas da revista, na companhia de escritores e colaboradores regulares da LER. Começamos no fim deste mês na Póvoa do Varzim, no âmbito das Correntes d'Escritas, com João Pombeiro e José Mário Silva em duas sessões nas escolas: quinta-feira, dia 23, às 15h15, na Escola Secundária Rocha Peixoto; e sexta-feira, dia 24, às 13h30, na Escola Secundária Eça de Queirós.
Após uma competição renhida nos últimos meses, eis a frase vencedora do concurso lançado nas páginas do nosso provedor. A autoria é de Mariana Ramos Pereira, 31 anos. A t-shirt LER estará pronta nos próximos meses, sendo esta imagem apenas um esboço ilustrativo, não o desenho final. Brevemente daremos notícias.
The Cats of Copenhagen, agora descoberto e publicado numa edição limitada de 200 exemplares ilustrados, com preços entre os 300 e os 1200 euros, foi escrito numa carta enviada pelo escritor irlandês, então a viver na Dinamarca, ao seu neto de quatro anos Stephen James Joyce. Apesar dos livros publicados por James Joyce terem entrado no domínio público europeu a 1 de janeiro, a dúvida permanece sobre os direitos dos inéditos entretanto descobertos e publicados.
«valter hugo mãe se adentra con éxito en este laberinto, cargado con las armas que le son más propias: la sensibilidad y la ironía, y construye una fábula sobre la identidad que es, a su vez, también una reflexión sobre el amor y el valor de la amistad, sobre la libertad, la locura, la piedad o la muerte como espías rendidos ante la posibilidad de celebrar en la vejez un pasado que nos enseña que el paso del tiempo no es lineal, que juega con los personajes (y con el deslumbrado lector) gracias a la salvación que supone su propia senilidad. Así, se dan cita en esta novela, todos bajo el techo de la residencia de ancianos, personajes de poemas de Fernando Pessoa, resistentes de la dictadura salazarista, una virgen de Fátima con piezas de quita y pon y el imaginario futbolístico portugués, teñido de presión política. Todo ello con el trasfondo biográfico de la muerte del padre del autor, al que homenajea en este libro conmovedor que nos hace constantemente sonreír, una de las mejores novelas publicadas en Portugal en los últimos años.» Excerto da crítica ao romance A Máquina de Fazer Espanhóis publicada no El País.
Alguns — quer dizer nem todos. Nem a maioria de todos, mas a minoria. Excluindo escolas, onde se deve, e os próprios poetas serão talvez dois em mil.
Gostam — mas também se gosta de canja de massa, gosta-se da lisonja e da cor azul, gosta-se de um velho cachecol, gosta-se de levar a sua avante, gosta-se de fazer festas a um cão.
De poesia — mas o que é a poesia? Algumas respostas vagas já foram dadas, mas eu não sei e não sei, e a isto me agarro como a um corrimão providencial.
António Mega Ferreira, José Mário Silva e Nuno Artur Silva falam sobre «o seu Borges» no momento em que chegam às livrarias O Livro de Areia e História da Eternidade, os dois primeiros títulos da edição da Obra Completa levada a cabo pela Quetzal. Dia 9 de fevereiro, às 18h30, na Bertrand do Chiado.
Com o programa das Correntes d'Escritas divulgado, destacamos a presença de Rubem Fonseca na primeira mesa (23 de fevereiro, às 17h), na companhia de Hélia Correia ou Eduardo Lourenço, a entrega dos Prémios de Edição LER/Booktailors (ainda em fase de votação do público) no dia 25 de fevereiro, a partir das 19h30, e um brinde especial da revista LER, entre outras surpresas, após o jantar desse último dia de festival. A LER também estará presente nas escolas da Póvoa do Varzim para divulgar a iniciativa «15/25».