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«A 3 de Dezembro de 2010, a Teorema, para mim, e para outros, morreu. Uma morte por agora adiada, mas inevitável.»
Carlos da Veiga Ferreira, em entrevista exclusiva à LER, a poucos meses de lançar os dois primeiros livros da Teodolito: Perder Teorias, de Enrique Vila-Matas, e Os Dias do Arco-íris, de Antonio Skármeta. Sábado nas bancas.
«Like Anton Chekhov, William Carlos Williams and Moacyr Scliar, Mr. Lobo Antunes belongs to that select group of writers who are also doctors — a psychiatrist, to be more precise, who himself served in a field hospital in Angola. But the novelist-doctor he probably most resembles is Louis-Ferdinand Céline, whose “Journey to the End of the Night” is also a grotesque reflection on the horror of war and the failure of European imperialism in Africa. Mr. Lobo Antunes has even told of how, as a teenager, he experienced such “bedazzlement” from reading Céline’s “Death on the Installment Plan” that he wrote a letter to that misanthropic Frenchman, who, to his credit, responded with, he recalled, “immense tenderness.”» Excerto de um texto de Larry Rother sobre a mais recente tradução (feita pela premiada Margaret Jull Costa) de um dos primeiros livros de António Lobo Antunes: Os Cus de Judas.
Philip Roth não se entendeu com os membros do júri do Man Booker e não compareceu à cerimónia de entrega do prémio. Aqui.
Reuters
O balanço literário da década continua hoje no Centro Nacional da Cultura com a conferência de Vasco Graça Moura: «O Acordo Ortográfico e a Literatura no Espaço Lusófono». A partir das 18h, na Galeria Fernando Pessoa.
«Ao reunir pela terceira vez», o júri constituído por Cristina Robalo Cordeiro, Fernando Dacosta, José Manuel de Vasconcelos, Violante Magalhães e Isabel Cristina Rodrigues (e presidido por José Correia Tavares) decidiu atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores a Uma Viagem à Índia (Caminho), de Gonçalo M. Tavares. A Cidade do Homem (Sextante), de Amadeu Lopes Sabino, recebeu dois votos.
Por agora, podemos dizer que Rogério Casanova estudou estratégia para sobreviver numa praia portuguesa, Irvine Welsh decidiu escrever sobre José Mourinho, o cientista João Magueijo entregou-se à biografia de um cientista tão genial como Einstein, o vocalista dos Moonspell pegou fogo no nosso sofá e sete colaboradores da LER escolheram uma lista de 24 livros à prova de qualquer desculpa para não ler nas férias. Na verdade, há muitos mais na edição de Julho, obviamente, mas nem tudo se revela à primeira — como a próxima capa.
«O pós-modernismo é muito bom porque é uma noite em que todos os gatos são pardos. Serve para muita coisa. Confesso que para mim não saímos disso a que se chamou "a condição moderna". Ela corresponde à dificuldade em encontrar mestres.»
Quem protagoniza a entrevista principal da edição de Julho da LER, brevemente nas bancas?
As equipas de José Mourinho estiveram nove anos sem perder em casa. Como é que se explica a vantagem de jogar em casa? Tem a ver com o público? Ou terá a ver com os árbitros? Ou com a motivação colectiva? Leia a recensão de David Runciman na LRB sobre o livro Scorecasting: The Hidden Influences behind How Sports Are Played and Games Are Won.
O escritor argentino Ernesto Sábato, um dos maiores do século XX, e que morreu no passado mês de Abril, faria hoje cem anos.
A biografia de Mahatma Gandhi, da autoria do jornalista Joseph Lelyveld, está a causar muita polémica. O jornal Clarín explica as razões.
Um artigo de Joseph Epstein sobre o tédio, de Isaac Bashevis Singer a Joseph Brodsky, passando por David Foster Wallace.
O livro de Eva Gabrielsson, viúva de Stieg Larsson, foi publicado nos Estados Unidos com um título que não engana ninguém: There Are Things I Want You to Know About Stieg Larsson and Me. Ler aqui.
A história de um best-seller improvável, Mensch und Sonne, uma celebração racista do corpo ariano:
Michiko Kakutani, fazendo jus à sua reputação de crítica demolidora, diz que o novo romance de Monica Ali é "absurdamente implausível". Aqui.
A discussão sobre livros de não-ficção que afinal se revelam fraudes prossegue. Ler o artigo da New Yorker.
O Guardian escolheu os 100 melhores livros de não-ficção. Será que os nossos leitores concordam com a selecção? Falta algum título indispensável? Foi incluído algum livro injustamente? Aguardamos os comentários dos leitores.
O escritor irlandês Colum McCann venceu o prestigiado Prémio Impac 2011, pelo seu romance Deixa o Grande Mundo Girar. Em Portugal, o romance foi editado pela Civilização Editora em 2010.
A edição crítica do caderno de campo que Orlando Ribeiro (1911-1997) utilizou durante uma missão na Guiné em 1947 - primeiro livro da colecção Experiências de África, do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto - é hoje apresentado na Biblioteca Nacional, e serve como ponto de partida para a publicação de uma série de cadernos inéditos do geógrafo português. Depois da recente reedição de Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (Letra Livre), esta é mais uma iniciativa comemorativa do centenário de Orlando Ribeiro, a que juntará, a partir de Outubro e até Fevereiro de 2012, uma exposição na Biblioteca Nacional sobre o trajecto deste cientista que marcou o século XX em Portugal.