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Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Entrevistas de Mário Dionísio

O primeiro aniversário da Casa da Achada - Centro Mário Dionísio é pretexto suficiente para o lançamento de Mário Dionísio - Entrevistas (1945-1991). A primeira parte do volume («Mário Dionísio entrevistado») é constituída por 21 entrevistas dadas por Mário Dionísio; a segunda parte («Mário Dionísio entrevistador») retoma os Encontros em Paris (conversas com os pintores Jean Lurçat, Fernand Léger, André Fougeron, Boris Taslitsky, Pignon, Orazi, Chávez Morado, Carlos Scliar), inicialmente publicados na revista Vértice (1949-1950), e as entrevistas a Portinari (1946) e a Vieira da Silva (1958). Marque na agenda: 30 de Setembro, às 18h.

Verso e Prosa de Sá-Carneiro

«Neste volume se reúnem os livros de Mário de Sá-Carneiro, por ele publicados, Princípio, de 1912, Dispersão e A Confissão de Lúcio, ambos de 1913, e ainda Céu em Fogo, de 1915. Acrescenta-se o livro Indícios de Oiro, datado de 1915 e publicado postumamente em 1937 pela editora da revista presença, e juntam-se ainda vários poemas e textos soltos, publicados dispersamente ou enviados em cartas a Fernando Pessoa — tal como em notas finais se esclarece.
Fica, assim, composto um conjunto coerente de textos que integra o que de mais marcante escreve, em verso e prosa, um autor capital da nossa modernidade.
Não se inclui a escrita anterior a 1910, sobretudo a juvenília poética e os primeiros contos, e que representa a fase de construção de uma voz que só a partir de Princípio se constitui em toda a singularidade. Também não se incluem as peças de teatro que escreveu e chegaram até nós, e cujo interesse é apenas acessório relativamente à sua obra poética e narrativa. E, finalmente, também ficam de fora as cartas, que têm, sobretudo as que enviou de Paris a Fernando Pessoa, uma enorme importância literária e testemunhal, mas que formam um vasto conjunto à parte.»[Da Apresentação]

Novos romances de Agualusa e Miguel Real nas livrarias a 27 de Setembro

«Iara, jovem linguista portuguesa, faz uma incrível descoberta: alguém, ou alguma coisa, está a subverter a nossa língua, a nível global, de forma insidiosa, porém avassaladora e irremediável.» Milagrário Pessoal, o novo romance de José Eduardo Agualusa, é uma das grandes apostas da Dom Quixote para a rentrée, marcada também pelo lançamento de mais um título de ficção de Miguel Real, desta vez sobre as memórias da rainha D. Amélia.

Frank Kermode, por Pedro Mexia

«Frank Kermode (1919-2010) foi o maior crítico inglês das últimas décadas, o sucessor, na academia, de Leavis, e, na imprensa, de Pritchett. É essa dupla condição que o torna único: a erudição universitária e a comunicabilidade jornalística cruzavam-se perfeitamente, de modo que aprendíamos realmente com ele, escrevesse sobre o Beowulf ou sobre Roth.» Texto completo no blogue Lei Seca.

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