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LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

James Ellroy e o fim de uma trilogia

Por estes dias na Book Expo America, Isabel Coutinho conta como foi «imparável» a participação de James Ellroy: entre outros argumentos, o escritor norte-americano falou sobre Blood’s a Rover, livro com mais de 600 páginas que marca o fim da trilogia «American Underworld» (lançamento previsto para 22 de Setembro). A Presença tem vindo a editar alguns dos seus títulos na colecção «O Fio da Navalha».

I Mostra de Cultura Espanhola em Portugal

Propostas nos domínios da dança, cinema, literatura e fotografia e possíveis encontros com a cultura portuguesa. Uma semana de colóquios, debates, exposições e ciclos de filmes. Começa segunda-feira e termina a 6 de Junho, em Lisboa. Do programa completo destacam-se:

 

3 de Junho

Colóquio de Indústrias Culturais: «Crise, Economia e Cultura»
11h00, Centro Cultural de Belém (Sala Fernando Pessoa)
Recital Poético
18h00, Biblioteca Nacional

Antonio Gamoneda (Prémio Cervantes) e Gastão Cruz

 

5 de Junho
Encontro da jovem poesia espanhola e portuguesa

18h00, Biblioteca Nacional
Participantes: Ana Isabel Conejo, Javier Vela, Miguel Manso e Daniel Jonas.

Moderador: Pedro Mexia

O «chico-espertismo» português, II

«Foi o Marcelo Rebelo de Sousa que disse que Sócrates era um meio chico-esperto. Quando há uma característica pessoal de um chefe e este tem a possibilidade de a tornar real, transformando mecanismos psíquicos em comportamentos, isso provoca patologias colectivas. Mas patologias não só das pessoas, como patologias do funcionamento dos serviços. E o que parece estar a constituir-se é um chico-espertismo, uma palavra horrível.» José Gil, em entrevista ao Público.

O «chico-espertismo» português


Cinco anos depois de publicar Portugal Hoje: O Medo de Existir, José Gil volta a deitar Portugal no divã em Em Busca da Identidade - o desnorte. Como se pode ler no novo blogue da Relógio d'Água, o filósofo «aborda em particular o "chico-espertismo" enquanto fenómeno que atravessa todo o "tipo de subjectividade da nossa sociedade, sendo transversal a todas as classes, grupos, géneros e gerações"».

 

Texto sobre o novo livro de José Gil na edição de Junho da LER, para a semana nas bancas.

Einaudi recusa no caso Saramago vs. Berlusconi.

«La casa editrice Einaudi rifiuta il nuovo libro dello scrittore premio Nobel. Contiene alcuni giudizi molto severi su Berlusconi. L'autore definisce il premier 'delinquente' e 'corruttore'. E lo paragona a 'un capo mafioso'.» No L'Espresso.

 

«A editora italiana Einaudi recusou-se a publicar a tradução italiana de O Caderno, do Nobel português José Saramago, mas o escritor disse ontem que o livro será publicado por outra editora. O livro critica o primeiro-ministro e proprietário da Einaudi, Silvio Berlusconi, comparando-o a um líder mafioso.» No Público.

 

Ver entrevista de Saramago ao L'Espresso: «Saramago: L'Italia, una democrazia malata», de Abril de 2008.

A ministra que dá que falar.

 

É esta a capa do novo livro de Miguel Real, a publicar pela Quid Novi na segunda semana de Junho. Um retrato como se segue:

«Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação; uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade  social; uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses; uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em seu redor; uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens; uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância; uma mulher que ambiciona ser Ministra.»

Tremem os corredores da Av. 5 de Outubro, parece.

Biblioteca Lobo Antunes

O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, A Letra Encarnada, de Nathaniel Hawthorne, e Ilusões Perdidas, de Honoré de Balzac: primeiros três títulos da nova colecção Biblioteca António Lobo Antunes (selecção e prefácios), editada agora pela Dom Quixote. Nas livrarias a partir de 1 de Junho. Mais lançamentos agendados para Agosto e Outubro.

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