Best-seller chinês
Actualmente, o livro mais vendido na China é The Tibet Code, de He Ma.
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Actualmente, o livro mais vendido na China é The Tibet Code, de He Ma.
No final deste mês chega às livrarias uma reedição da ASA dos dois volumes do diário Tudo o que Não Escrevi, de Eduardo Prado Coelho.
The Jewel of Medina, primeiro romance da jornalista Sherry Jones, seria publicado a 12 de Agosto pela Random House, com direito a promoção marcada para várias cidades. Mas a história é sobre Aisha, desde o seu casamento com Maomé, aos seis anos, até à morte do profeta. E, por isso, será adiado. Motivos de segurança, garante Thomas Perry, da Random House.
A rentrée literária francesa vista pelo The Guardian: «These books are fairly dark, very depressing – a bit like France», afirma Vincy Thomas, da Livres Hebdo.
Prémio literário em que o júri é presidido pelo próprio primeiro-ministro? Sim, existe. Na Austrália. E já há nomeados.
Comentário de Gail Jones no blogue do The Guardian.
Amanhã passam 30 anos sobre a morte de Ruy Belo (1933-1978).
Versão fac-simile do poema Orla Marítima, disponível na Colóquio Letras (Maio de 1983).
A livraria Fonte de Letras já tem um blogue. Venham de lá as novas de Montemor-o-Novo.
Javier Marías foi ontem distinguido com o Prémio Ibero-Americano de Letras José Donoso. O escritor espanhol é o mais jovem a receber o galardão, desde que este foi criado em 2001 pela Universidade de Talca (Chile) para homenagear a memória do escritor chileno (1924-1996). Distinções anteriores: António Lobo Antunes, Ricardo Piglia, Antonio Cisneros, Isabel Allende, Beatriz Sarlo e José Emilio Pacheco. Em Portugal, os livros de Marías estão publicados pela Dom Quixote e pela Relógio d'Água.
Mesmo sem certezas absolutas, é uma descoberta relevante.
O incêndio no Chiado (1988) está no centro do novo romance de François Vallejo, lançado este mês em França pela Viviane Hamy.
Pode ler um extracto na Lire.
O The Independent publicou ontem a última entrevista de Alexander Soljenitsine. Foi há um ano.
Are you afraid of death?
No. When I was young, the early death of my father cast a shadow over me – and I was afraid to die before all my literary plans came true. But between 30 and 40 years of age my attitude to death became quite calm and balanced. I feel it is a natural, but no means the final, milestone of one's existence.
Anyhow, we wish you many years of creative life.
No, no. Don't. It's enough.
A ilustração, claro, é do Pedro Vieira. Retirada daqui.
Em matéria de efemérides, 2008 é o ano de Raymond Carver, escritor e poeta norte-americano. Nasceu há 70 anos e morreu há 20. Números redondos que só devem servir para regressar a um autor de culto, publicado em Portugal pela Teorema.
O prazo de entrega dos originais para os Prémios de Edição LER/Booktailors acabou dia 31 de Julho. No Blogtailors, pode ler um texto sobre o assunto: «O anúncio de encerramento foi somente hoje por ainda estarmos a aceitar todas as candidaturas cujo envio pelos CTT se tenha dado até 31 de Julho.»
Crítica e excerto no The New York Times do último livro de Doris Lessing (prémio Nobel em 2007), Alfred & Emily (Harper). «Doris Lessing once declared that “fiction makes a better job of the truth” than straightforward reminiscence, and while that might well be true of her celebrated and semi-autobiographical Martha Quest novels, it’s an observation that doesn’t apply at all to her latest book, “Alfred & Emily,” an intriguing work that is half fiction, half memoir.»
O então conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Paris preparava o segundo volume do seu diário Tudo o que Não Escrevi (ASA) quando foi entrevistado por Francisco José Viegas (com fotografias de Silvia Seova) para a edição de Outono de 1993 da LER. Eduardo Prado Coelho, 49 anos, falou de tudo um pouco: escrita, livros, futebol, política e coisas simples do quotidiano, como a compra de um Macintosh portátil. «Isso transformou-me radicalmente… Uma das coisas que me fascina é poder escrever num computador à mesa do café. […] Sou incapaz de escrever num espaço completamente fechado.» Por isso, escrevia nos cafés de Paris e num hotel na Bretanha, mesmo em frente ao mar. E isso fazia-o sonhar. «Algumas vezes, a ideia de poder ter uma existência de considerável isolamento durante largos períodos do mês numa casa junto ao mar, com uma calma particular, instala-se em mim cada vez mais.» Prado Coelho contava ainda ter escrito «meia dúzia de poemas» quando era novo, mas que ficara por aí: «Podiam nem ser maus, mas eram dispensáveis à face do mundo.» E revelava: «Custa-me que a pessoa fique […] colada a uma profissão. Isto, quando há muitas outras profissões que eu gostaria de ter tido… Fazer um filme, ser psicanalista, dirigir uma grande editora, por aí fora…» O crítico, ensaísta e professor universitário faleceu a 25 de Agosto de 2007, em Lisboa.
Texto publicado na edição de Maio da LER (69).
Iniciativa do Clube dos Livros explicada no blogue Bibliotecário de Babel.
Osvaldo Silvestre conta a sua última aventura: comprar em Coimbra as Obras Completas de Jorge Luis Borges, editadas pela Teorema. E José Mário Silva reage.
Na próxima edição da LER publicamos um texto de Osvaldo Silvestre sobre O Homem Sem Qualidades, de Robert Musil.
Alexander Soljenitsine é hoje capa do Público. Um trabalho de vários jornalistas para ler a partir daqui.
O Edinburgh International Book Festival comemora este ano a 25ª edição e, para a pompa e circunstância, convidou 800 escritores, entre Salman Rushdie, Margaret Atwood ou Hanif Kureishi. Mas a maior atracção do evento literário, que decorre de 8 a 25 de Agosto, é mesmo o lançamento das memórias de Sean Connery.
O escritor russo, autor de obras como Arquipélago de Gulag e Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, Nobel da Literatura em 1970, morreu ontem aos 89 anos. Obituário completo aqui.