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LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Homens a caminho do Orange

A vencedora do prémio Orange de ficção será anunciada amanhã. Nancy Huston, Sadie Jones, Charlotte Mendelson, Heather O’Neill, Rose Tremain e Patricia Wood foram as escritoras escolhidas para a shortlist. Criado em 1996, este galardão literário exclusivamente feminino pode mudar um pouco nas próximas edições.
 

Nova LER já nas bancas

 

Esta é a capa da edição 70 da LER, em distribiuição nacional a partir de hoje.

Artigos de interesse óbvio:

 

Carlos Vaz Marques entrevista José Saramago: «Vai ser preciso que eu morra para haver outro Nobel português.» Hoje já não tem «uma confiança danada no futuro», mas está a terminar o seu novo romance, a publicar na rentrée de Outubro – em Portugal e Espanha. Nesta entrevista fala sobre o Nobel, essa «invenção demoníaca», e sobre os seus livros. Um balanço extraordinário.

«Não. Eu nunca vi o Lobo Antunes como um rival. A minha opinião sobre essas questões de quem é melhor ou de quem não é tão bom é muito clara. Em literatura, ninguém tira o lugar a ninguém.»

«Pois, para quem nunca leu um romance meu, ele desdobrou-se em opiniões a meu respeito, como escritor. Tem todo o direito a não ter lido e a continuar a não ler, até ao fim da vida, uma só linha minha. Mas, em princípio, isso retira-lhe o direito de julgar. E há uma outra coisa, em toda esta história lamentável: eu nunca me comportei, em relação ao Lobo Antunes, como ele em relação a mim. [Ele diz, nessa mesma entrevista, que há uma fotografia do José Saramago atirando um livro dele ao chão.] Que disparate é esse? Que disparate é esse, pá?! Ele não precisa de inventar coisas para reforçar a sua animadversão em relação a mim. Não invente! Quer dizer, você que me conhece razoavelmente, diga-me: é capaz de imaginar-me a atirar ao chão um livro de um suposto rival ou competidor, fosse ele português, espanhol, italiano, uruguaio ou o que quer que fosse? Isso não é infantil? A raiva expressa dessa maneira?»
 

Feira do Livro > Vamos mudar o quê?  Pedimos ao arquitecto Manuel Graça Dias para apresentar a sua proposta para a Feira do Livro de Lisboa. Ele optou por mantê-la no mesmo lugar, o Parque Eduardo VII, mas alterou-lhe o retrato. Nós também – e damos uma ideia do que mudaríamos.

Guimarães Rosa teria completado 100 anos de vida – Abel Barros Baptista relembra os sinais deixados pelo autor de Grande Sertão: Veredas.
 

Jorge de Sena morreu há trinta anos na Califórnia – e Fernando Pinto do Amaral desenha o essencial da sua obra.

 

Nelsinho Motta > O príncipe da Bossa Nova  E agora música: uma conversa com Nelson Motta (produtor, músico, compositor, romancista) para ouvir falar de bossa nova e MPB. Perfume do Rio, na verdade. Entrevista de Mónica Marques, no Rio de Janeiro.

 

Debord & o Maio de 60.   Aí está, um volume sobre Guy Debord, escrito pelo filósofo Anselm Jappe (edição Antígona). Em cenário de fundo está o Maio de 68 – mas sobretudo as ideias do fundador do Situacionismo. Entrevista de José Mário Silva.

 

Lançamentos.  Sarah Adamopoulos e Céu Guarda foram visitar sessões de lançamento de livros e contam, em texto e imagem, o que viram e ouviram. Um retrato de vernissages literárias.

 

Extractos. Novo livro de J.M. Coetzee, o prémio Nobel sul-africano. E a estreia, em Portugal, de Tony Bellotto, o guitarrista da banda rock brasileira Titãs, com um policial que apresenta o detective Remo Bellini. Páginas para abrir o apetite.

 

Stefan Zweig. Filipa Melo nos passos deste judeu austríaco que agora é revisitadop como exemplo de liberdade intelectual. A que se deve este novo interesse pela sua obra?

 

Crónicas. Abel Barros Baptista [A Ordem dos Críticos], José Eduardo Agualusa [O Lugar do Morto], José Mário Silva [Cartão de Leitor], Filipe Nunes Vicente [Faca de Seda], Eduardo Pitta [Heterodoxias], Francisco Belard [Cuidados Extensivos], Inês Pedrosa [Sem Receita], Onésimo Teotónio de Almeida [Diacrónicas].


 

Miguel Martí

Entrevista de Miguel Martí ao Diário de Notícias: «Temos tempo para fazer as coisas. A Bertelsmann tem 174 anos e é uma fundação. Não estamos cotados na bolsa. A Bertrand tem 276 anos. Não estamos desesperados à procura do lucro rápido. Somos gente pacífica, não roubamos autores. Respeitamos os nossos concorrentes. Queremos concorrer mas também cooperar com eles.» Na íntegra, aqui.

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