Capa LER de Julho
Aí está a primeira peça do puzzle. Quem é, desta vez, a figura de capa?
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Aí está a primeira peça do puzzle. Quem é, desta vez, a figura de capa?
Momentos da última tertúlia LER no Chiado [via Blogtailors]. A literatura portuguesa tem sentido de humor? Responderam Paulo Nogueira, Rui Zink e Ricardo Araújo Pereira.
Depois de meses de hesitação, António Lobo Antunes decide continuar na Dom Quixote. «Agrada-me a promessa de que a Dom Quixote volte a ser a editora de referência que era no tempo da Snu Abecasis, quando as pessoas compravam os seus livros porque tinham essa chancela, como era o meu caso. Estou convicto de que o querem fazer e espero que revitalizem as colecções que ela criou, como os Cadernos de Poesia e os Cadernos Dom Quixote, e que aquilo que eu acho que é o lixo editorial - é necessário publicar porque traz dinheiro - seja feito noutras chancelas do grupo. [...] A Dom Quixote ficaria uma editora literária de qualidade, que não dará os erros de palmatória como aconteceu nos meus livros - nas edições Booket e nas Ne Varietur - e que eu não tolero e quanto aos quais ninguém foi responsabilizado.» A notícia é publicada na edição de hoje do Diário de Notícias.
A Civilização vai lançar uma nova linha de ficção juvenil a partir de Julho, preparada desde o final de 2007 e que prevê uma média de 20 livros publicados por ano.
Cartoonista da The New Yorker há mais de 30 anos, Ed Arno morreu hoje. Tinha 92 anos.
O actor e biógrafo Ian Kelly seguiu o rasto de Giacomo Casanova (1725-1798) em Praga, Moscovo e Sampetersburgo e o resultado (Casanova, editora Hodder & Stoughton) é lançado agora no Reino Unido. De acordo com o The Guardian, há no livro novas e surpreendentes revelações sobre - aspecto importante - a sua lendária vida sexual.
Pode ler um extracto do livro aqui.
Como Fazer Coisas com as Palavras é uma adaptação de Pedro Mexia a partir de textos do filósofo John Austin. «Ele [John Austin] vinha citado sempre que se falava de Wittgenstein, um filósofo de que gosto muito, e um dia mandei vir o livro e diverti-me ao lê-lo. Achei que podia dar uma peça de teatro e deixei uma nota num caderno a dizer "isto dava uma peça"», conta Mexia ao DN. Ai está: Teatro São Luiz, em Lisboa, a partir de amanhã e até 5 de Julho. Ricardo Araújo Pereira será o intérprete em palco.
Como escrevemos ontem, os 29 cadernos de Fernando Pessoa estão disponíveis aqui.
Como The Shack, de William P. Young, se tornou um best-seller nos Estados Unidos. História publicada no The New York Times.
A Biblioteca Nacional coloca hoje online a colecção de 29 cadernos de Fernando Pessoa, entre manuscritos de poemas em português e inglês, apontamentos diversos, listagens de livros, notas de leituras e horóscopos. Segundo o Público, um dos cadernos é «especialmente relevante para o conhecimento dos anos de formação de Pessoa, na África do Sul, e que ajuda a esclarecer a génese do heterónimo Alexander Search».
A nova sessão de Livros em Desassossego realiza-se amanhã, a partir das 21h30, na Casa Fernando Pessoa. Tema: como valorizar (ainda mais) a marca Pessoa, agora que se anuncia o leilão de parte do espólio em poder da família do poeta. Para o debate, o ministro da Cultura José António Pinto Ribeiro, a sobrinha do poeta Manuela Nogueira, o professor universitário António M. Feijó, o investigador Jerónimo Pizarro e o editor Manuel Rosa, que escolherá três livros publicados recentemente que gostaria de ter no catálogo da Assírio & Alvim. Carlos Vaz Marques modera a sessão. A entrada é livre.
Devido a vários pedidos por parte das editoras, a organização dos Prémios da Edição LER Booktailors decidiu alargar o prazo de candidaturas até ao dia 31 de Julho.
Assim, todos os interessados em participar poderão apresentar as suas candidaturas até esta data.
O "renascer" da Portugália Editora, que acontece hoje à tarde no Chiado, deve-se ao lançamento do grupo editorial e livreiro da Fundação Agostinho Fernandes, que reúne a Portugália, os editores e livreiros Sá da Costa e a livraria Bucholz.
[No Diário de Notícias, peça de Leonor Figueiredo.]
Vasco Graça Moura foi distinguido pelo Governo francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras pela sua “contribuição para a divulgação da cultura francesa no mundo”.
Idêntica distinção foi também atribuída ao editor Manuel Alberto Valente.
Uma justa homenagem não tem data. O escritor egípcio Albert Cossery morreu dia 22 de Junho, aos 94 anos, em Paris, onde vivia desde 1945. Os oito livros publicados têm edições em português na Antígona: Mendigos e Altivos (1992), Mandriões no Vale Fértil (1999), A Violência e o Escárnio (1999), As Cores da Infâmia (2000) A Casa da Morte Certa (2001), Uma Conjura de Saltimbancos (2001), Os Homens Esquecidos de Deus (2002) e Uma Ambição no Deserto (2002). Chamavam-lhe o «Voltaire do Nilo».
Notícia Blogtailors: «A LI - Livrarias Independentes aprovou por unanimidade a sua criação e, após a discussão de vários pontos relativos à sua actividade e relação com outros elos e agentes do mercado, decidiram criar grupos de trabalho para estudar/preparar uma série de iniciativas. Foi igualmente eleita uma direcção provisória.»
Esta semana o Dr. António Sousa Homem deixará Moledo e estará em Lisboa para, na quarta-feira, 25, às 18h30, na Livraria Pó dos Livros, lançar o seu livro Os Males da Existência. Crónicas de um Reaccionário Minhoto. A apresentação estará a cargo de Maria Filomena Mónica e Francisco José Viegas. Oportunidade para uma boa conversa.
Também o Los Angeles Times destaca o livro de José Eduardo Agualusa:
«This novel is narrated by a gecko, that's to say by a lizard, who also happens to be the reincarnated spirit of Argentine writer Jorge Luis Borges. Well: Some writers like to play for high stakes. From this conceit Agualusa weaves a gorgeous and intricate story about a man who trades in memories, selling people pasts to help reinvent their futures. Set in Angola, the tale darts to and fro with the swiftness of a step over by soccer player Cristiano Ronaldo. There's a murder mystery here, and not only a meditation on the nature of memory. Agualusa's deftness and lightness of touch means we buy into the strange setup with scarcely a blink. He's a young master.»