Mafalda Azevedo deixou a Cotovia, partindo para o estrangeiro, de onde continuará a colaborar com a editora. A nova responsável pela promoção e divulgação da casa é Gaia Paradisi.
Em Maio próximo, Eduardo Lourenço festeja os seus 85 anos (nasceu a 23 de Maio de 1923). A Fnac Colombo organiza um ciclo de conferências sobre o filósofo.
Sorin Alexandrescu (sobrinho e herdeiro de Mircea Eliade) vai estar em Portugal a 17 de Abril para a apresentação do Diário Português, de Eliade (edição Guerra e Paz).
Zadie Smith estará em Lisboa entre 12 e 15 de Abril para o lançamento português de Uma Questão de Beleza, o seu segundo romance publicado em Portugal, depois de Dentes Brancos (edição Dom Quixote). Para saber mais, ler esta entrevista de Zadie à Atlantic Monthly.
Andámos na guerra? Isabel Pestana Marques relembra, em Das Trincheiras com Saudade (Esfera dos Livros) a vida dos militares portugueses durante a I Guerra Mundial.
José Luís Peixoto termina por estes dias um retiro italiano, na Toscânia, para escrever o seu novo romance. Só depois, lá no fim do ano, rumará para os EUA.
Com tradução de José Agostinho Baptista, acaba de sair uma antologia da melhor poesia de Paul Bowles, o de O Céu que nos Protege, sim: Poemas, na Assírio & Alvim:
Foi uma longa viagem de regresso. Os lírios brancos ondulavam junto aos muros. O suor das uvas azuis Brilhava como cristal. Um vento que soprava do porto Tocava a extensa erva. Acho que pensávamos no porto E em como ele parecia com a sua água azul E nos seus veleiros que se moviam.
Mas ainda que o vento cheirasse às ondas E ao pântano mais próximo Os nossos pensamentos iam pela estrada fora.
As flautas são mais escassas hoje em dia E os flutistas pouco talento têm. Os lírios brancos estavam junto aos muros.
O novo livro de Maria Antonieta Preto (a de Chovem Cabelos na Fotografia) é A Ressurreição da Água (Quid Novi) e será lançado no próximo dia 8 de Abril.
Para lembrar o Maio de 68, a Antígona (que criou, entretanto, uma nova marca, a Orfeu Negro) lança o livro de Anselm Jappe dedicado ao pai do Situacionismo, Guy Debord. Oportunidade para recordar Debord, um dos rebeldes da nossa vida.