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LER

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Oh, não! Assédio sexual na «Paris Review»?

Escrever nos cafés: um mau negócio para os cafés

Spy of the First Person – o último livro de Sam Shepard.

Capa LER de Outubro

Aí está a primeira peça do puzzle. Quem é, desta vez, a figura de capa?

86 comentários

Joana Lopes 25.09.2008

José Cardoso Pires
Anónimo 25.09.2008

se tiverem conseguido uma entrevista com o cardoso pires numa mais compro a revista, persigno-me três vezes e vou acolher-me à guarda do padre joão seabra, a quem confessarei todos os pecados como forma de penitência. a mesa pé de galo provoca-me arrepios.

joão dias 25.09.2008

Bem, o Vasco Graça Moura fumaria cigarrilhas. O Luís Graça parece-me que não é fumador... Será o António Mega Ferreira?, já que tem livro novo.
Luís Graça 26.09.2008

O Luís Graça não é fumador, mas o Dick Hard dá-lhe com força.

Podem procurar em sexonanoite.blogspot.com, num dia de Dezembro de 2004 em que estive (ou melhor, esteve o Dick Hard) a dar autógrafos na então Assírio do King Triplex, por amabilidade do meu amigo Pedro Serpa.

Estava a fumar um Monte Crsito à maneira (dado pelo meu amigo Mário do Galeto) sai o Eduardo Miragaia (revista Epicur) do cinema e passa por ali.

--- Miragaia, venha cá beber uma Guiness, pago eu.
Que tal este charuto?

O Miragaia olha para a caixa e diz: "Escapa".

E eu: "Ai o gajo é fino. Espera aí que te hei-de apanhar no Snooker Clube com o Carvalho Santos. Apostamos um charuto e se eu ganhar hei-de dizer: 'Não é mau'.

O Miragaia bateu em retirada e eu aproveitei para mudar as pilhas ao vibrador Crystal Clear Lady Finger (mil e duzentos escudos no Espaço Lúdico, há muitos anos). Tinha um preservativo-diabinho enfiado e ficava a vibrar as três horas da sessão de autógrafos, a ver se a malta se aproximava da mesa.
Pois! Ninguém ligava nenhuma e estraguei o vibrador.

Cheguei ao pingue-pongue do Inatel com uma bebedeira em cima dos cornos, das quatro Guiness sem comida e dos três charutos. Jogo com o senhor Octaviano, que já levava mais de 50 anos como jogador do Inatel. Perco 3-0. Via bolas a mais, mas ele era bom jogador, ganhou justamente e passou à fase seguinte bem classificado.

No jogo seguinte levo com o Miguel Barros, que se punha a ler "A mãe" (Gorki) nos intervalos dos jogos. E quase levava com os meus smashes na tola .Está tudo contado no sexonanoite. Os dias têm subtitulos que são sumários. Não há que enganar.

Começo a ficar menos bêbedo. Tecnicamente o Miguel é muito mais completo que eu. Estou a perder 2-0. Depois atino um bocado e ganho os dois sets seguintes por 11-7. E quando já estava por cima (salvo seja) desconcentro-me na negra (sem qualquer tipo de racismo) e vou com os pigs.

Mais charutadas?
Foto de página inteira (do Patrick Grosner) para o caderno do Independente. Entrevista de fundo do Leonardo Ralha, a propósito do "O homem que casou com uma estrela porno e outros contos perversos", da Polvo.

Usei outra vez charuto para a entrevista à revista de domingo do CM, como português da semana, por ocasião da saída do "Fado, futebol e farpas", por alturas do Mundial de 2006.

Também usei um charuto de plástico como Assurbanípal Alarcão (auto-entrevista para a Gazeta dos Desportos no final dos anos 80), presidente da Federação Paralela de Futebol: "Não há corrupção no futebol português".

E mando umas charutadas com um anjo disfarçado de mulher, chamado Deborah, que consegue fumar um charuto ao contrário, mas avisou-me logo: "Não faças isto em casa".

Há provas disto tudo no álbum de fotos de "De boas erecções está o Inferno cheio, King Kong Size, edição especial para masturbadores".

Gosto de charutos mild. O primeiro que fumei foi um Panter. Teria uns 15 anos.

Nas sessões do Clube Literário do Porto, ritualisticamente, costumo fumar "Romeo e Julieta número 3". Aqui em Lisboa, sozinho, gosto da suavidade de Henri Wintermans, Half Corona.

Olha, até sei onde estão aqui no quarto. Estão entre dois frascos de perfume: Faharenheit e Fahrenheit Summer, com uma caixa grande de Durex (já totalmente vazia para aí há uns três meses). Olha, à conta disto vou à varanda daqui a nada fumar um charutinho...

Então e depois da conversa toda, sou eu na capa? Não, porra! Tenho cara de Dinis Machado? Tenho é um autógrafo dele em "O que diz Molero". Foi espectacular como pessoa e entrevistado para a Gazeta dos Desportos.

Estava eu lixado. Andava desinspirado. Tinha mamado uns prémios literários e com o dia a dia da Gzeta estava sem pica. E ele: "Não se preocupe, o que tiver de sair sai. Quando for a altura".

Grande conselho. E que grande sessão dele com o Nuno Artur Silva, na Feira do Livro, há poucos anos.

Mas fumo muito raramente. Felizmente. Safei-me daquela fase de liceu em que toda a malta fuma.

Para a foto da badana do "Neura 2004" o Brázio riu-se muito, comigo a charutar e o fumo a subir-me pela cara.
Mas eles escolheram aquela pose clássica de escritor.
Fiquei com uma expressão serena.

Acabei no blogue Blogotinha. Babadas com o Clooney. E sobre mim: "Também não se deita fora".
Anónimo 26.09.2008

por qué no te callas???
Luís Graça 27.09.2008

Escolha uma raça de cão. Vá dar-lhe banho. Em alternativa, apareça no Galeto, deixe o seu contacto. Podemos ter uma bela sessão de porrada no jardim fronteiro à Casa da Moeda. Prometo sertr meiguinho.
Anónimo 28.09.2008

isso deve ser de estares farto de bater a ti mesmo. mas há remédio para esses casos. ajuda especializada e profissional. dizem mesmo que é profissão com uma história que se perde na aurora dos tempos.
Luís Graça 29.09.2008

Muita razão tem Vossa Excelência. Ainda esta noite bati a mim mesmo na sessão de "Paraísos Orientais", com Katsuni, no Cinebolso. Já não ia lá há quatro anos.

Utilizei um belo lenço salmão com monograma G para ejacular discretamente. Na mesma fila que eu estava um moço simpático que usa a técnica de ir ao WC colocar um preservativo. Tem mais lógica, convenhamos. Embora o preservativo não tenha monograma.

Começámos a falar à saída do cinema e acabámos em minha casa. Não a ter sexo. Mas comigo a autografar-lhe um exemplar de "De boas erecções está o Inferno cheio" e a combinarmos um copo para o Salão Erótico que aí vem.

Quanto ao "Aurora", do Murnau, é realmente um filme extraordinário, embora eu calcule que Vossa Excelência tenha uma alma com aspecto de Max Schreck. Dizem as más línguas que era o próprio Murnau.

Meu, atenta numa coisa: sou do meio da tabela da fornada do Liceu Camões 1975/1980. Gajos como tu como eu ao pequeno almoço com bacon e ovos estrelados.

Se quiseres continuar a levar baile avisa. Combinamos e vamos um dia destes aos Alunos de Apolo.

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