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Mas é a Penguin que vai à Amazon, ou a história de um editor demasiado bom para ser verdade

Quando foi noticiada, a contratação de Ed Park para editor de ficção da Amazon pareceu aquilo que era: o desejo de o gigante da distribuição garantir respeitabilidade literária. Estávamos em 2011. Quase nada melhor do que Ed Park, uma das estrelas do meio literário novaiorquino, editor na secção de livros do Village Voice, finalista do Pen Hemingway de 2008 com o romance Personal Days e colaborador do The New York Times e do Los Angeles Times. Talvez o negócio da Amazon não seja propriamente literatura — como sabemos –, mas apenas distribuição. Ao fim de três anos, Ed Park tinha conseguido publicar 20 livros no catálogo da Amazon (livros que as livrarias se tinham recusado a vender, por razões óbvias). Isso terminou: Park segue agora para a Penguin como editor executivo, abandonando a distribuição ao que é da distribuição. Toda a história aqui, no The New York Times.