«A consciência de minhas limitações como escritor me proibiu sonhos mais altos. E agora, sem aviso, o Prémio Camões. O prémio dos prémios de Literatura [...]. Não mereço, quem sabe. Mais não pude com as forças poucas. Não fosse indomável a língua. Não tivesse o conto mais fim que novo começo.» Excerto da mensagem de Dalton Trevisan.
Mais logo, a partir das 18h, há uma edição especial da tertúlia «LER no Chiado» na Feira do Livro do Porto (espaço do Grupo Porto Editora). Ana Luísa Amaral, João Luís Barreto Guimarães e Rui Lage debatem «Porto, Cidade de Poetas», com moderação de Anabela Mota Ribeiro.
«[A obra narrativa de Philip Roth] faz parte da grande novelística norte-americana, na tradição de Dos Passos, Scott Fitzgerald, Hemingway, Faulkner, Bellow ou Malamud. Personagens, factos e argumentos compõem uma complexa visão da realidade contemporânea que se debate entre a razão e os sentimentos, como o signo dos tempos e o desassossego do presente. Possui uma qualidade literária que se reflecte numa escrita fluida e incisiva.» Justificação do júri, reunido em Oviedo.