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LER

Livros. Notícias. Rumores. Apontamentos.

Desenhos de Kafka

Na sua carta-testamento de 1921, Franz Kafka deixava claro: os desenhos deviam ser destruídos após a sua morte. Até hoje, como conta o El País, pouco ou nada se sabe sobre a dimensão desta arca do autor de O Processo, mas há suspeitas de que alguns inéditos possam estar guardados em bancos de Zurique ou Telavive. O que acaba de sair em Espanha, pela editora Sexto Piso, é um volume com a totalidade dos desenhos conhecidos e publicados. Primeiras páginas aqui.

Passatempo

«Se tivesse aparecido na primeira década do milénio, como obra de estreia de um possante rapaz, Hotel Lusitano [de Rui Zink] teria tido os prémios Saramago, Agustina e sei lá que mais.» Excerto de um texto publicado na edição de Julho da LER. Quem é o/a autor(a) da frase? Aos primeiros cinco leitores, devidamente identificados, que respondam correctamente para ler@circuloleitores.pt oferecemos cinco diários de viagem da Caderno LusoVencedores: Joana Clara, Eleutério Gomes, Tiago Montenegro, David Gil e Aluizio Xavier.

Recordar Manuel Hermínio Monteiro em Cacela Velha

Perdemos a festa em 2010, mas este ano não nos escapa. A culpa é de José Carlos Barros (poeta, blogger, autor do belíssimo O Prazer e o Tédio), que teima que as coisas boas da vida devem ser partilhadas. Coisas boas — poesia e Cacela Velha, por exemplo. É neste cenário de um Algarve em vias de extinção que regressa «Poesia na Rua». A LER associa-se agora a esta festa genuína de dois dias (15 e 16 de Julho), onde as crianças são protagonistas, os poetas lêem as suas histórias em voz alta, as discussões são abertas, a música anima as noites e todos são bem-vindos, neste caso também para homenagear o editor Manuel Hermínio Monteiro (1952-2001), que sonhou com um festival de poesia em Cacela Velha. Há muito mais, na verdade. O convite está feito: venha ter connosco ao Algarve.

«Israel não é um país, é uma colecção de discussões ferozes»

«Me cuesta decir "nosotros" cuando hablo de los israelíes, pero por alguna razón me siento confortable aquí. Me gusta Israel incluso cuando no me gusta. Esto no es un país, es una colección de discusiones feroces. Ochomillones de ciudadanos, ochomillones de primerosministros, ocho millones de profetas y mesías. Todo elmundo conoce las respuestas, todos gritan, nadie escucha. Yo escucho a veces, es mi forma de ganarme la vida. La gente de fuera tiende a pensar que los israelíes están divididos por el futuro de los territorios ocupados, o por los asentamientos en los territorios. No, los israelíes están divididos por todo.» Amos Oz, em entrevista ao El País.

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