A propósito de um post publicado anteontem, José Meneses, Director de Comunicação do Grupo LeYa, informa que «a Leya não tem nem pretende vir a ter nenhuma Agência de Comunicação nos próximos tempos». Está feita a rectificação acerca da escolha da LPM como agência de comunicação do grupo.
Com o fôlego da tradução de Cemitério de Pianos (Prémio Cálamo 2007), de José Luís Peixoto, a espanhola El Aleph prepara-se para reeditar Nadie nos Mira (Nenhum Olhar), Te me moriste (Morreste-me) e publicar Uma Casa na Escuridão em Outubro. Em França, a tradução de Cemitério de Pianos (Grasset) será complementada com uma edição de bolso na Folio (Gallimard). E o romance The Implacable Order of Things (Nenhum Olhar) foi seleccionado nos Estados Unidos para a lista semestral Discover Great New Writers, da cadeia de livrarias Barnes & Noble.
Agradecendo os comentários ao anterior post sobre quem será a figura da capa da edição 72 da LER, aqui está um segundo fragmento. Aceitam-se apostas, naturalmente. Será que alguém já acertou?
A pequena editora dinamarquesa Trykkefrihedsselskabets Library está a negociar o polémico The Jewel of Medina, de Sherry Jones, que a Random House desistiu de publicar por motivos de segurança.
Ahmed Faraz, escritor e poeta paquistanês, faleceu na segunda-feira, aos 77 anos. «Era, sem dúvida, o poeta mais popular deste país. Com um grande sentido de humor e um imenso amor à vida», afirmou o seu amigo (e também poeta) Sarmad Sehbai.
Salman Rushdie ouviu hoje, formalmente, as desculpas de Ron Evans e da editora John Blake Publishing Ltd pela publicação de falsidades no livro On Her Majesty's Service sobre o tempo em o autor de Os Versículos Satânicos tinha protecção policial.
Rosemary Hill, com God's Architect: Pugin and the Building of Romantic Britain (na categoria de biografia) e Rosalind Belben, com o romance Our Horses in Egypt (na categoria de ficção), venceram há poucos dias o mais antigo prémio literário britânico: o James Tait Black Memorial Prize.
O novo livro de Rosa Lobato Faria, As Esquina do Tempo, é o primeiro a ser lançado pela Divisão Editorial Literária de Lisboa (DEL-L) da Porto Editora, dirigida por Manuel Alberto Valente.
O romance chega às livrarias a 8 de Setembro e será apresentado por Rodrigo Guedes de Carvalho quinze dias depois. Testemunho da escritora, primeiro capítulo e vídeo promocional aqui.
Depois de Descascando a Cebola (Casa das Letras, 2007), onde confessa ter integrado as Waffen-SS, o Nobel Günter Grassafasta-se da polémicano segundo volume da sua autobiografia, segundo o jornal espanhol El País.
A Oceanos acaba de editar Confundir a Cidade com o Mar, de Richard Zimler - contos entre os Estados Unidos e a Europa, a Argentina e o Brasil; entre o racismo e a homossexualidade, a emigração e a dificuldade de relacionamento entre as pessoas.
«A vida come-se quando é boa; come-nos quando é má. E às vezes, quando menos esperamos, também comemos com ela. Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima. Depois, há coisas que crescem por causa do tempo. Como o tempo é bom, são boas. E como as coisas são boas, os portugueses querem comê-las. E comem-nas bem comidas, o mais perto que possam ficar da nascença. Ou da cozinha.»
Em Portugal não se Come Mal, de Miguel Esteves Cardoso, editado pela Assírio & Alvim, nas livrarias em Setembro.
«Oito anos depois de Irene ou o Contrato Social, a Prémio Camões de 2002 [Maria Velho da Costa] publica agora Myra, estreando-se como autora da Assírio & Alvim, onde se junta a Herberto [Helder], que em A Faca não Corta o Fogo – súmula & inédita apresenta, além da habitual depuração do trabalho anterior, material poético nunca antes publicado.» Texto sobre a rentrée, assinado por José Mário Silva, na edição de Setembro da LER.